Ato na Câmara de Uberlândia - foto: Sindicato
A luta em defesa da profissão de cobrador no transporte coletivo de passageiros vem crescendo nas bases da Confederação Nacional dos Trabalhadores em Transportes e Logística da CUT (CNTTL).
Dirigentes do Sindicato dos Trabalhadores no Transporte Coletivo Urbano de Passageiros de Uberlândia (Sinttrurb/CUT) fizeram esse alerta em uma manifestação realizada na segunda-feira (6) na Câmara Municipal da cidade.
Eles reforçaram o pedido aos vereadores para assinarem uma proposta de indicativo de projeto para assegurar a presença de cobradores nas linhas de ônibus. Dos 27 vereadores, 21 assinaram o documento do Sinttrurb.
Empresas inicial demissões
Segundo o presidente do Sinttrurb, Márcio Dúlio de Oliveira, as empresas do transporte público da cidade já iniciaram as demissões dos profissionais e pretendem extinguir o cargo, deixando o motorista trabalhar sozinho.
“A Secretaria de Trânsito e Transporte emitiu um parecer dando autonomia para as empresas manterem ou não os cobradores. Este parecer foi emitido em resposta a uma notificação do Ministério Público do Trabalho que apurou uma denúncia feita pelo Sindicato, relatando que na planilha das tarifas, as empresas estariam retirando estes profissionais de algumas linhas”, disse o dirigente ao Portal da CNTTL/CUT.
O sindicalista contou que existe a Lei 9279/2006 que regulamenta a função de cobrador apenas nas estações e, por isso, as empresas dos coletivos da cidade já estão demitindo profissionais da categoria gradativamente.
Ele citou como exemplos as linhas do Residencial Pequis, Monte Hebron e a linha 411 no Luizote de Freitas, que já operam sem cobrador.
Oliveira ainda afirma que as empresas já estão instalando os equipamentos necessários nos veículos, como as caixas de cobrança sobre o capô do motor, e as abotoeiras para liberação da catraca.
Risco para motorista e passageiro
O presidente do sindicato ressalta que a dupla função é
prejudicial ao motorista e ao passageiro. “Para nós é desumana e
humilhante a dupla função. Além da atenção ao trânsito ser
prejudicada, em razão do acúmulo de função porque terá que cobrar,
ele não terá condições de embarcar ou desembarcar pessoas
com necessidades especiais. Esperamos conseguir aprovar esse
Projeto de Lei que defende a necessidade de um segundo
trabalhador para auxiliar o passageiro e o motorista dentro do
coletivo”, finaliza.
Secretário Nacional de Comunicação da CNTTL: José Carlos da Fonseca - Gibran
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