Ao microfone, Mara Meiry, Secretária da Mulher da CNTTL - foto: Kalinka Santos/Sina
Cerca de 60 sindicalistas, entre elas, aeroportuárias, rodoviárias, motoristas, comerciárias e dos setores de fumo e alimentação participaram, nos dias 1 e 2 de fevereiro, do Seminário de Formação em Negociação Coletiva para Mulheres, em Uberlândia, Minas Gerais.
O evento foi promovido pelo Sindicato Nacional dos Aeroportuários (Sina), CUT Nacional e pela CUT Triângulo Mineiro em parceria com Federação Internacional do Transporte (ITF).
A aeroportuária e Secretária da Mulher da Confederação Nacional dos Trabalhadores em Transportes e Logística da CUT (CNTTL), Mara Meiry, disse que o objetivo do Encontro foi capacitar a participação feminina nas mesas de negociação coletiva e nas campanhas salariais, debatendo pautas que busquem valorizar a igualdade de oportunidades no trabalho entre homens e mulheres.
Paridade
O Seminário reuniu a Secretária Nacional da Mulher trabalhadora da CUT, Junéia Batista, que lembrou a história da participação das mulheres na construção da maior central sindical da América Latina.
Para a dirigente, sem a participação feminina, o sindicalismo não teria tido tantas conquistas para a classe trabalhadora, também destacou a conquista mais recente na CUT que foi a paridade nas direções das entidades sindicais, que ajudou a ampliar a participação das mulheres e com isso fortalecer sua atuação na defesa dos direitos femininos.
“Avançamos, mas há muito o que conquistar. 51% da classe trabalhadora brasileira é representada por mulheres então é importante discutir e enfrentar o machismo e a violência contra a mulher, todos os dias e em todos os lugares. A formação é essencial para que as mulheres possam resistir e lutar”, relata.
Empoderamento
A presidenta da CUT Minas, Beatriz Cerqueira, também falou da
importância do empoderamento das mulheres, lembrando que
o movimento sindical é machista e é preciso enfrentar essa
realidade todos os dias. "O empoderamento das mulheres é feito
pelas mulheres. Ninguém vai nos dar o poder, a não ser nós
mesmas, conquistando-o na luta cotidiana”, finaliza.
Neste momento difícil da política e economia brasileira, em que o governo ilegítimo de Temer quer aprovar um pacote de reformas, como a trabalhista e a previdenciária, que retira direitos históricos, as mulheres precisam se empoderar cada vez mais.
foto: Kalinka Santos/Sina
Secretário Nacional de Comunicação da CNTTL: José Carlos da Fonseca - Gibran
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