Trabalhadores de braços cruzados na capital federal (Foto: CUT/DF)
Centenas de rodoviários realizaram na sexta (18) uma grande carreata reivindicando mais segurança no transporte público no Distrito Federal. Segundo o Sindicato dos Rodoviários, que organizou o movimento, os trabalhadores paralisaram o transporte às 11h da manhã nos Terminais Samambaia Norte e Sul e no Recanto das Emas. Após, fizeram uma carreata em direção ao Palácio do Buriti, onde os trabalhadores pressionaram o GDF para que solucione o problema.
Segundo o presidente do Sindicato dos Rodoviários de Brasília,
Jorge Farias, a onda de violência contra motoristas, cobradores e
usuários, dentro dos coletivos ou nas paradas, cresceu
assustadoramente no último ano.
Segundo levantamento da Secretaria da Segurança Pública e da Paz
Social, o assalto a coletivos é o crime que mais cresceu no
Distrito Federal no último mês. Os ataques aumentaram 49,4% em
março, na comparação com o mesmo mês de 2015. Passaram de 158
casos para 236. Se for considerado o primeiro trimestre de 2016, o
roubo cresceu 26,7% em relação ao mesmo período do ano passado.
O crescimento da violência e dos riscos aos profissionais e populares vem crescendo nitidamente desde 2013. Tanto que de lá para cá, o Sindicato dos Rodoviários coordenou uma série de manifestações por mais segurança e participou de reuniões com representantes do GDF e da PM. “Não queremos mais promessas. Estamos cansados desse governador mentiroso e caloteiro, sem compromisso com a vida de todos nós. Já realizamos vários encontros com o comando da Polícia Militar e representantes do governo. Mas os riscos, a sensação de insegurança e desproteção só aumentam, assim como os casos de violência que a categoria e a população enfrentam. O medo ronda em cada viagem que realizamos”, desabafa Marcos Junio, diretor do Sindicato e da CUT Brasília.
O presidente da CUT Brasília, Rodrigo Britto, manifestou apoio à luta dos rodoviários. “Não é só uma questão de solidariedade a uma categoria que sempre apoia as lutas dos demais trabalhadores. É uma luta em defesa da vida de todos os trabalhadores, trabalhadoras e usuários do transporte coletivo, que vivem sendo assaltados e correndo risco de morte nas paradas e no interior dos ônibus. É uma luta da população para exigir providências de um governo omisso, mentiroso, caloteiro, sem compromisso com a população”, afirma.
O dirigente do Sindicato e da CNTTL, Marco Júnior, reforça também que essa mobilização é todos. "A população inteira está sofrendo com constantes assaltos", concluiu.
Secretário Nacional de Comunicação da CNTTL: José Carlos da Fonseca - Gibran
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