Trabalhadores em Transportes da CUT - foto: Mídia Consulte
Os trabalhadores em transportes da base da CNTTL/CUT se reuniram na sede do Dieese (Departamento Intersindical de Estatística e Estudos Socioeconômicos) na terça-feira (18) para debater a participação do ramo no Dia Nacional de Paralisação e Mobilização da CUT e centrais sindicais, convocado para o dia 11 de novembro.
Participaram dirigentes dos sindicatos filiados dos rodoviários de Sorocaba, Distrito Federal, Feira de Santana (BA), Cascavel (PR), Rio Grande do Norte, condutores de Campinas, Guarulhos, do Vale do Paraíba e Uberlândia (MG); da aviação (aeroviários de Guarulhos) e dos agentes de trânsito de São Paulo.
Durante a reunião, dirigentes de várias localidades do país fizeram uma reflexão da conjuntura que o Brasil atravessa, alertando sobre os efeitos nefastos das políticas de desmonte do Estado, executadas pelo presidente golpista e ilegítimo Michel Temer, que prejudicarão os investimentos em políticas públicas, com redução drástica de verbas na saúde e educação no período de 20 anos (PEC 241 que teve primeira votação favorável na Câmara dos Deputados); bem como as reformas trabalhista e previdenciária que, além de aumentar a idade para se aposentar, retiram direitos históricos.
Da esquerda para direita: Andressa
Lima Barbosa (Assessora da CUT/SP), Michel, advogado do
Sindviários, Cleide Tameirão (Secretária de Política Sindical da
CNTTL), Paulinho, presidente da CNTTL, e Orisson de Melo, Diretor
da FENTAC e Sindigru - foto: Mídia Consulte
“O ramo dos transportes cutista é um soldado da luta e fará sua parte, mas é importante envolver todas as categorias profissionais, movimentos sociais, populares e a população nessa mobilização nacional porque o que está em jogo não são apenas os nossos direitos, mas o futuro do Brasil”, alerta Paulo João Estausia, Paulinho, presidente da CNTTL/CUT.
Paulinho lembrou em sua explanação o quanto o ramo dos transportes teve um papel decisivo no Acampamento da CNTTL -- erguido nos dias 18 e 19 de novembro de 2015 em frente ao Congresso Nacional -- que expulsou na época grupos de golpistas que pregavam o discurso da volta do militarismo e contra a democracia.
“Assim como saímos vitoriosos desse Acampamento, faremos a nossa parte no dia 11 de novembro. O trabalho de mobilização inicia a partir de agora”, frisa.
Paralisação parcial e dentro da legalidade
No final da reunião, o presidente Paulinho socializou os encaminhamentos da participação do ramo dos transportes cutista no dia 11 de novembro. “Os trabalhadores em transporte farão uma paralisação de forma condicionada, ou seja, dentro da legalidade, respeitando o que diz a Lei que o transporte é um serviço essencial”, explica.
Outro encaminhamento aprovado é que a paralisação será parcial e envolverá os setores da base da CNTTL: rodoviário, portuário, cargas, aéreo, agentes de trânsito, metroviário, moto-táxi e ferroviário de todo o país. As empresas de transportes deverão ser comunicadas com o prazo de antecedência de 72 horas, conforme determina a Lei de Greve (Lei nº 7.783, de 28 de junho de 1989).
A CNTTL/CUT também produzirá um panfleto explicativo que será distribuído, no dia 11 de novembro, no qual alertará a população o que está em jogo no Brasil: o fim dos direitos trabalhistas e dos programas sociais.
No dia 6 de novembro, dirigentes da Federação Nacional dos
Trabalhadores em Transportes e Trânsito (FENSTTT) do Nordeste farão
reunião para organizar a mobilização na região.
Reflexões
Vagner Menezes (Marrom): “Nosso ramo é forte e combativo. A luta depende de cada um nós e não vamos deixar que o Brasil caminhe para trás”, disse o diretor da CNTTL/CUT, Secretário de Saúde da CUT/SP e dirigente dos Condutores de Guarulhos.
Júnior Rodoviário: “O maior prejuízo está por vir. Temos que fazer acontecer, esse é o recado do Nordeste”, disse o presidente do Sindicato dos Rodoviários do Rio Grande do Norte.
Juarez Bispo: “Não podemos fazer a luta corporativa. A nossa luta é de classes. É a casa grande contra a senzala. Não vamos voltar pra senzala. Temos que fazer a mobilização a partir de agora com a população”, disse o diretor da CNTTL, condutor aposentado de Campinas e ex-presidente da Confederação (1995 a 2005).
Corujinha: “Temos de fato de construir a unidade entre nós para que possamos barrar esses ataques de Temer aos nossos direitos”, disse o diretor da CNTTL e condutor de São Paulo.
Marcílio: “Estamos dispostos a fazer a luta. A CNTTL é reconhecida no Brasil e nunca precisou de carta sindical. Somos o maior ramo dentro da CUT. Nessa mobilização nacional, temos que formar um time e lutar contra o retrocesso social e a retirada de direitos, alertando a sociedade”, disse o diretor do Sindicato dos Rodoviários de Sorocaba.
Secretário Nacional de Comunicação da CNTTL: José Carlos da Fonseca - Gibran
Redação CNTTL
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