Portuários da região nordeste - foto: FNP
Os trabalhadores dos portos da Região Nordeste do Brasil
aprovaram uma greve nacional contra a retirada de
direitos. Esse encaminhamento foi decidido no dia (6) em
Salvador, Bahia, pela Unidade Nacional Portuária, composta pela
Federação Nacional dos Portuários (FNP), Federação dos Arrumadores
e Conferentes (Feconvib) e Federação Nacional dos Estivadores
(FNE). A paralisação será de 24 horas e a data ainda será definida,
os portuários da região sul também aprovaram o movimento.
“O que estamos vendo no governo ilegítimo de Temer são os
nossos direitos conquistados com tanta luta ao longo de décadas
ameaçados de extinção ou de serem suprimidos. Infelizmente, não
acompanhamos na mídia se quer um notícia do governo ter interesse
em ampliar nossos direitos, ou de projetos no Congresso que
valorizem o trabalhador”, é preocupante, avaliou o dirigente que
também representou o presidente da FNP, Eduardo Guterra, no
encontro.
Já o presidente da Fecconvib, Mário Teixeira, ressaltou
que as medidas do governo já tem afetado os trabalhadores dos
portos. “Primeiro ele extinguiu a secretaria dos portos que sempre
foi um mecanismo importante para nossa luta. E agora nós tentamos
marcar reuniões para discutirmos nossa pauta e nem recebidos nós
somos. Enquanto isso, enfrentamos o problema das poligonais,
escutamos falações de que a guarda portuária será terceirizada e
que querem, inclusive, mexer na lei 12.815, a lei dos portos e não
temos espaço nem para o debate neste governo”.
O presidente da Federação Nacional dos Estivadores, Wilton
Ferreira, disse que é importante criar consciência do momento que o
Brasil vive. “Somente com a unidade é que vamos conseguir barrar
esses ataques. E prevejo muitos, pois, além de termos dificuldades
com este governo ainda temos um Congresso conservador que só coloca
em pauta projetos que prejudicam trabalhador”, ressaltou.
O diretor do Suport-BA, Ulisses Souza, salientou que a partir de
agora no Nordeste começa esse trabalho até a construção da greve
geral. “Vamos à luta, porque só por meio dela é que teremos
vitória”, afirmou.
Pauta dos Trabalhadores dos Portos
Cumprimento da Lei Portuária (12.815/2013) e da Convenção 137 da
Organização Internacional do Trabalho;
Fim de contratações irregulares e interveniência do governo para
uma saída de negociação coletiva entre os as empresas operadoras
dos Terminais de Uso Privado (TUPs) localizados fora da área dos
Portos públicos e os trabalhadores;
Luta pela recuperação da Previdência Complementar (Portus);
Contra a terceirização ilegal da guarda portuária e privatização
das Companhias Docas.
Secretário Nacional de Comunicação da CNTTL: José Carlos da Fonseca - Gibran
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