CUT
A CUT participou na quarta-feira (14), de reunião entre o
Ministro do Trabalho, Ronaldo Nogueira, e representantes das
centrais sindicais.
O presidente da Central, Vagner Freitas, deixou claro durante a
audiência que o fato dele estar na reunião, com a vice-presidente
Carmen Foro, e o secretário de Assuntos Jurídicos Valeir Erthle,
não significa que a CUT reconhece esse governo. Porém, como
representantes da classe trabalhadora, a maior central do Brasil
não pode se furtar a a representar o trabalhador. E representar o
trabalhador diante do atual cenário é dizer que não vai negociar a
retirada de direitos, que vai organizar um Dia Nacional de
Paralisação, no dia 22, contra o desemprego, as reformas da
Previdência e trabalhista e qualquer ataque aos direitos
conquistados nos últimos anos.
Vagner abriu sua fala dizendo que a CUT não reconhece esse governo,
que o ministro do Trabalho "faz parte de um governo que não deveria
existir porque não foi eleito e, portanto, não tem
legitimidade."
O dirigente disse ainda que a CUT não vai aceitar idade mínima para
aposentadoria - "isso é um retrocesso enorme" -, nem tampouco o
negociado sobre o legislado, muito menos aumento de jornada de
trabalho. Se o governo mandar essas medidas para o Congresso
Nacional, "vamos para greve geral", disse Vagner.
Independentemente das reformas, o presidente da CUT disse ao
ministro que a Central e os movimentos populares
continuarão lutando nas ruas pela volta do Estado democrático
de direito no Brasil e contra a retirada de direitos sociais e
trabalhistas.
Secretário Nacional de Comunicação da CNTTL: José Carlos da Fonseca - Gibran
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