Portuários do Rio Grande, Pelotas e Porto Alegre e de outras localidades do País realizam nesta sexta-feira (2) II Encontro Nacional da categoria, na sede da Administração do Porto de Itajaí, em Santa Catarina. Na ocasião, debatem a importância de mobilizar os trabalhadores contra a atual pauta do Congresso Nacional e do governo de Michel Temer que traz sérios prejuízos aos direitos.
Algumas ameaças aos direitos são a proposta de mudança na Previdência Social que aumenta a idade mínima para se aposentar, de 65 a 70 anos e o pacote de privatizações das estatais brasileiras, que colocará os empregos e direitos em risco. Outro projeto de Temer, que faz parte da reforma trabalhista, que os portuários condenam é permitir que o "negociado sobre o legislado", ou seja, as negociações diretas com patrões teriam mais força do que a legislação trabalhista.
O II Encontro é promovido pela Unidade Portuária Nacional que é composta pelas Federações Nacionais dos Portuários (FNP/CUT), dos Conferentes, Consertadores, Arrumadores e Armadores (Fenccovib) e dos Estivadores (FNE).
Unidade
Para o presidente da FNP, vice-presidente da CNTTL/CUT e diretor da
Executiva da CUT, Eduardo Guterra, com o novo governo será ainda
mais difícil o diálogo. “Se como presidente interino já
propôs várias medidas que prejudicam os trabalhadores, imagina como
presidente?”, questiona.
Guterra ressalta que é preciso que mais do que nunca os trabalhadores dos portos estejam unidos, para que possa alcançar as reivindicações e barrar qualquer tentativa de retirada de direitos.
Carta Aberta
No final dos debates, os trabalhadores vão encaminhar uma carta aberta ao governo reafirmando compromisso de lutar ao lado da classe trabalhadora contra qualquer retirada de direito como vem acontecendo com as mudanças na aposentadoria e outras maldades praticadas pelo atual governo federal.
Outro encaminhamento é aprovação de uma uma paralisação nacional de 24 horas, ainda sem data. “É preciso que os sindicatos estejam junto com suas bases e federação nessa luta”, explicou o presidente da Federação dos Estivadores Wilton Ferreira Barreto aos trabalhadores.
Campanha
Salarial
Os portuários tentam negociar com o governo federal e com os patrões desde junho, sem sucesso. Já aconteceram quatro reuniões, a última que seria no dia 21 de julho foi desmarcada pelo governo e desde então, as federações não conseguem se quer marcar uma reunião der negociação. “Os patrões dizem que querem negociar, mas na prática é diferente. Por isso nós tivemos a ideia de realizar essa carta e mobilizar todos vocês para lutarmos pelos nossos direitos”, ressaltou o presidente da Fenccovib, Mário Teixeira.
Principais reivindicações
Cumprimento da Lei Portuária
(12.815/2013) e da Convenção 137 da Organização Internacional do
Trabalho;
Fim de contratações irregulares e
da interveniência do governo para uma saída de negociação coletiva
dos Terminais de Uso Privado (TUPs) localizados fora da área dos Portos públicos
e dos trabalhadores;
Recuperação da Previdência
Complementar (Portus);
Contra a terceirização ilegal da
guarda portuária;
Combate à privatização das
Companhias Docas.
Secretário Nacional de Comunicação da CNTTL: José Carlos da Fonseca - Gibran
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