CUT
A história da participação das mulheres organizadas na CUT, que completa 30 anos, foi apresentada para militantes do Brasil, Argentina, Canadá e Senegal que participaram da oficina “Democracia e participação das mulheres no sindicalismo brasileiro”, no Fórum Social Mundial (FSM) em Montreal, no Canadá.
Com o lema “por um Mundo Melhor e
Solidário”, a décima segunda edição do FSM começou na última terça
(9) debatendo desenvolvimento social, economia solidária, meio
ambiente, alterações climáticas, direitos humanos e
democratização.
Mais de mil organizações da sociedade civil de 118 países estão
realizando atividades autoadministradas em diversos espaços da
cidade, sobretudo nas grandes universidades.
A Secretária Nacional da Mulher Trabalhadora, Junéia Martins
Batista, conduziu a oficina que aconteceu na “Université du Québec
à Montreal” e teve como objetivo debater as ações da CUT para
superação das desigualdades de gênero no mundo sindical.
“Contei a história e as pautas destes 30 anos de política de gênero
na CUT e ouvi diversas experiências, tanto do Brasil quanto de
outros países. Falamos da importância da luta pela creche para
todos e todas, mas também conheci como foi a organização do
movimento social e sindical do Québec, a importância da negociação
coletiva, da ratificação da Convenção 156 – compartilhamento das
responsabilidades familiares, estratégias para igualdade de
remuneração, entre outros assuntos relacionado a mulher e o mundo
do trabalho”, explicou a dirigente.
O sindicalismo estudantil no Canadá, no qual os jovens que
estão no segundo grau já começam participando do sindicato e as
campanhas de violência contra as mulheres no trabalho também foram
destaques no debate, segundo ela.
“Foi uma oficina muito rica, onde trocamos muitas experiências
sobre o empoderamento e a participação política das mulheres no
movimento sindical e saio daqui com muitas ideias para trabalhar
quando voltar para o Brasil”, finaliza Junéia.
Sobre o Fórum Social Mundial 2016
A 12ª edição do FSM começou com a marcha no centro de Montreal, na
principal cidade do Quebec. O FSM se define fundamentalmente como
um espaço de encontro que visa aprofundar a reflexão e é integrado
por instâncias e movimentos da sociedade civil que se opõem ao
neoliberalismo.
O primeiro FSM de Porto Alegre se posicionou principalmente como um
"anti Davos", em alusão ao Fórum Econômico Mundial, que reúne
anualmente na cidade dos Alpes suíços grandes empresários e chefes
de Estado e de governo.
Em seus 15 anos de existência, o FSM foi realizado, sobretudo em
Porto Alegre, mas também em Belém (Pará), no Mali, Índia, Paquistão
e duas vezes na Tunísia. Os organizadores afirmam ter escolhido
Montreal este ano em função do alto grau de ativismo de sua
sociedade civil e seu contato com movimentos
sociais.
Secretário Nacional de Comunicação da CNTTL: José Carlos da Fonseca - Gibran
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