GRU Airport Terminal de Passageiros 3- Internacional foto: google
Em vigor desde o dia 18 de julho no país, as novas regras da Agência Nacional da Aviação Civil (ANAC) que igualam as medidas de segurança dos embarques internacionais aos voos domésticos geraram estresse para os passageiros e por outro lado sobrecarga para os aeroviários e trabalhadores em empresas auxiliares da base da FENTAC/CUT.
Essa mudança consta da nova norma 107 do Regulamento Brasileiro de Aviação Civil (RBAC), editada pela Agência, que determina que os passageiros que viajam pelo Brasil também passarão por uma revista física aleatória, feita por Agente de Proteção da Aviação Civil (APAC) do mesmo sexo, independentemente do disparo do alarme do equipamento de Raios X.
Outra exigência é a retirada de computador portátil e de outros dispositivos eletrônicos do interior de malas e mochilas transportadas na bagagem de mão também será obrigatória na passagem pelo Raios X.
Sobrecarga de APACs e
segurança
Dirigentes ouvidos pela FENTAC disseram
que as novas regras da ANAC, adotadas às vésperas das Olimpíadas,
foram precipitadas. “Os APACs exercem um papel importante na
segurança de voo. Em junho, o Sindicato Nacional dos
Aeroviários já tinha formalizado uma denúncia à Inframerica,
concessionária que administra o Aeroporto Juscelino kubitschek,
sobre a necessidade urgente de contratação de novos profissionais
em Brasília. Além da contratação é importante investir em
capacitação e treinamento”, relata Sergio Dias, presidente da
FENTAC.
Em matéria publicada no site do SNA, o dirigente e APAC no Aeroporto de Brasília, Carlos Geison, falou que a inspeção não está sendo feita com a devida técnica e tranquilidade. “A pressão pela agilidade no atendimento vem das administradoras dos aeroportos e dos passageiros, que ficam irritados com a longa espera. Estamos todos sobrecarregados. Toda área operacional e de segurança está sendo prejudicada com o excesso de stress, o que é muito grave”, desabafou.
Segundo o SNA, a ANAC regulamentou uma norma que determina que o atendimento deve ser realizado por no mínimo três e no máximo cinco profissionais. No entanto, para reduzir custos, as empresas colocam sempre o mínimo que é exigido, expondo os trabalhadores a jornadas excessivas.
No Aeroporto Internacional de Guarulhos, GRU Airport, principal porta de entrada de turistas e atletas de todo o mundo nas Olimpíadas, a preocupação é semelhante. O presidente do Sindicato dos Trabalhadores em Empresas Auxiliares de Guarulhos (Sintaag/CUT), Jorge Dardis, disse que no Terminal de Passageiros 3, responsável pelos voos internacionais, hoje trabalham quatro APACs para cada máquina. Já nos terminais de embarque domésticos são três por máquina, portanto, para atender as exigências internacionais esse número é insuficiente, reforça o sindicalista.
Para Dardis, a sobrecarga e o inúmero insuficiente de trabalhadores podem acarretar possíveis falhas nos canais de inspeção. “Segurança não é produção, é um trabalho minucioso. Não pode ter pressa na inspeção de bagagens, tem que ficar de olho. Com menos funcionários, o trabalho não será 100%”, concluiu.
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