Contra descaso dos patrões e do governo golpista, portuários fazem paralisação nacional na quarta (27)

Mobilização será iniciada às 7h da manhã em todos os portos do País

Por: Com FNP
Publicação: 26/07/2016
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divulgação

Nesta quarta (27), os portuários vão realizar uma paralisação nacional de 24 horas em todos os portos do Brasil a partir das 7h.  O movimento exige  que o governo e os patrões cumpram acordos com a categoria e agilizem a negociação da pauta de reivindicações. A mobilização também protesta contra o descaso do governo interino de Michel Temer que desde que assumiu com um golpe de Estado vem retirando direitos históricos da classe trabalhadora.

Segundo a Federação Nacional dos Portuários (FNP), a paralisação estava prevista para acontecer no dia 21 de junho, mas foi adiada com a abertura de diálogo com a Casa Civil e o Ministério dos Transportes, que vem desde então mediando negociação entre os portuários e os patrões. Porém, até o momento não houve avanços nas negociações.

Na última reunião, dia 30 de junho,  ficou combinado um novo encontro para o dia 21 de julho, mas foi desmarcado pelo Ministério. “Nós esperamos até o dia 21 para ter uma resposta sobre nossas reivindicações e principalmente sobre o estabelecimento de uma negociação coletiva que seja igual para trabalhadores dos portos privados e dos públicos. Os trabalhadores cumpriram a parte no acordo. Agora falta o governo parar de protelar nas reuniões e cobrar dos operadores portuários uma posição definitiva que de fato resolva esses impasses”, explica o presidente da Federação Nacional dos Portuários e vice presidente da CNTTL, Eduardo Guterra.

Principais reivindicações

Os trabalhadores exigem o cumprimento da  Lei Portuária (12.815/2013) e da Convenção 137 da Organização Internacional do Trabalho, o fim de contratações irregulares e a interveniência do governo  para uma saída de negociação coletiva entre os as empresas operadoras dos Terminais de Uso Privado (TUPs)  localizados fora da área dos Portos públicos e os trabalhadores. Eles também lutam pela recuperação da Previdência Complementar (Portus) e contra a terceirização ilegal da guarda portuária e a privatização das Companhias Docas.

Em defesa da classe trabalhadora

E em conjunto com toda a classe trabalhadora, os portuários dizem não às propostas do governo interino de Michel Temer de retirada de direitos dos trabalhadores em geral, inclusive a ideia da prevalência do negociado sobre o legislado e as alterações da CLT. Os trabalhadores também são contra as mudanças na Previdência Social e a privatizações das estatais brasileiras e contra os ataques que vêm sendo deflagrados por alguns parlamentares e setores do governo aos movimentos sociais e às organizações sindicais.

“Nós não estamos em negociação só por nossas reivindicações. Os trabalhadores portuários têm como missão lutar lado a lado com a classe trabalhadora. Por isso, não vamos aceitar nenhuma retirada de direito ou ataque por parte de qualquer governo. E enquanto os nossos direitos não forem respeitados os portuários vão estar nas ruas com os trabalhadores e movimentos sociais na defesa de melhores condições de vida e trabalho para o povo brasileiro”, ressalta Guterra.

 



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