Eric Paixão/ NCST
Esta foi a conclusão do Fórum Nacional
de Mulheres Trabalhadoras das Centrais Sindicais (FNMT) que se
reuniu nesta terça (21), em São Paulo.
Foi o primeiro encontro das mulheres da CUT, CTB, UGT, NCST e Força
Sindical depois do golpe em curso contra a presidenta Dilma
Rousseff e não teve como não falar sobre a atual conjuntura, as
perdas e retrocessos dos direitos são preocupações das mulheres das
centrais.
“Nós sempre lutamos pela ampliação dos direitos das mulheres, mas
nós tivemos avanços inegáveis nestes últimos anos. Este golpe
contra a presidenta foi também um golpe contra todas as mulheres”,
afirmou a Secretária Nacional da Mulher Trabalhadora da CUT, Junéia
Martins Batista.
O governo de Michel Temer sinaliza retrocessos nos direitos
trabalhistas, nas políticas sociais e particularmente nos direitos
das mulheres.
“Além de colocarem uma mulher sem compromisso nenhum com os
movimentos feministas e das trabalhadoras, este governo golpista
suspendeu as reuniões dos Conselhos até agosto desrespeitando o
estatuto do conselho que determina as reuniões periódicas acabando
assim com qualquer diálogo com as mulheres deste país”, contou a
diretora executiva da CUT, Mara Feltes.
Junéia complementou dizendo que “o Conselho Nacional dos Direitos
das Mulheres é um espaço fundamental para debatermos e mapear as
prioridades das mulheres do Brasil, pois é um espaço do controle
social para articulação e elaboração de políticas públicas”.
Michel Temer já sinalizou que apoiará a aprovação da terceirização
ampliada e uma possível reforma da previdência que atingirá, na
grande maioria, as mulheres. Além disso, nomeou Fátima Pelaes, que
é contra o aborto em caso de estupro, para a secretaria de
Políticas para Mulheres.
“Somos contra qualquer retrocesso nos direitos dos trabalhadores e
trabalhadoras e é isso que nos une”, destacou Junéia.
O Fórum também discutiu a campanha pela ratificação da convenção
156 da OIT, que trata da não discriminação de trabalhadoras e
trabalhadores com responsabilidades familiares e cobra dos governos
políticas públicas e compromisso dos empresários.
“Iremos fazer uma grande campanha para que o governo ratifique a
convenção 156 porque será um grande passo para igualdade de gênero
neste país”, finalizou Mara.
As mulheres das centrais deliberaram nesta reunião que irão
construir um documento que divulgue a opinião do FNMT sobre a
conjuntura política brasileira para ser entregue numa audiência
pública que deverá debater a importância da ratificação da
convenção 156 e em defesa dos direitos e avanços conquistados pelas
mulheres neste último período.
Secretário Nacional de Comunicação da CNTTL: José Carlos da Fonseca - Gibran
Redação CNTTL
Mídia Consulte Comunicação &Marketing
Editora e Assessora de Imprensa: Viviane Barbosa MTB 28121
WhatsApp: 55 + (11) 9+6948-7450
Assessoria de Tecnologia da Informação e Website: Egberto Lima
E-mail: viviane@midiaconsulte.com
Redação: jornalismo@midiaconsulte.com
Siga a CNTTL nas redes sociais:
www.facebook.com/cnttloficial
www.twitter.com/cnttloficial
www.youtube.com/cnttl
Mídia
Canal CNTTL