Brasília: Sem propostas dos patrões, rodoviários cruzam os braços por três horas

De acordo com o Sindicato, as negociações já duram quase dois meses, porém, não há avanços

Por: Redação CNTTL com CUT/DF
Publicação: 01/06/2016
Imagem de Brasília: Sem propostas dos patrões, rodoviários cruzam os braços por três horas

Foto: CUT/DF

Os rodoviários de Brasília realizaram manifestações, com paralisações dos ônibus nos terminais da capital federal, por três horas na terça-feira (31), para pressionar os patrões a apresentarem propostas às reivindicações da pauta da Campanha Salarial 2016. 

De acordo com o Sindicato dos Rodoviários (Sittrater-DF), as negociações já duram quase dois meses, porém, não há avanços. Nesta quarta-feira (1º) estão previstos mais protestos.

Segundo a entidade, as empresas alegam que não possuem recursos para atender a pauta dos trabalhadores por falta de repasse do governo do Distrito Federal.  A dívida referente à tarifa técnica do governo Rollemberg com as empresas de ônibus soma mais de R$ 170 milhões. A tarifa técnica é o subsídio pago pelo GDF às empresas para custear parte da passagem dos brasilenses no transporte público da cidade.

Para o presidente do Sittrater-DF, Jorge Faria, a dívida não justifica a ausência de negociação. “O trabalhador não tem culpa se o governo não cumpre com suas responsabilidades. Dificuldades nós sabemos que existem, mas precisamos sentar e negociar, só assim vamos conseguir chegar a um acordo. Queremos negociação real e com propostas decentes para que a gente tenha condição de apresentá-las em assembleia e os trabalhadores decidirem se aceitam ou não. Isso é mínimo que as empresas devem fazer”, avalia o dirigente.

Revindicações

A principal reivindicação da categoria é o reajuste salarial de 20%. Caso a reivindicação seja aceita pelas empresas de ônibus, o salário dos motoristas de transporte público do DF pode subir de R$2.121 para R$ 2.545. Para os cobradores, que atualmente recebem R$ 1.108, o piso salarial pode subir para R$ 1.329.

A categoria também reivindica o mesmo percentual de reajuste de 20%  para o vale alimentação e no pagamento pela empresa do plano de saúde.

A data base da categoria 1º de maio e o Sindicato representa  cerca de 15 mil trabalhadores.

 



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