Foto: Assembleia aprova greve (Sindicato)
Os rodoviários de Sorocaba e Votorantim rejeitaram a proposta patronal de reajuste salarial de 4,84% em maio e mais 3,08% a partir de novembro, totalizando 8,06%, e aprovaram, por unanimidade, estado de greve.
Segundo o Sindicato dos Rodoviários de Sorocaba na próxima segunda (23), os trabalhadores irão circular com os faróis acesos dos ônibus em aviso à população sobre a possibilidade de paralisação.
A decisão foi tomada em assembleia realizada na quarta (18), na sede do Sindicato e que teve a participação de mais de 800 trabalhadores. A data-base da categoria é 1º de maio e a proposta patronal não cobre a inflação do período de um ano, que fechou em 9,955%.
"A proposta de adiamento da campanha salarial apresentada pelos empresários na penúltima reunião acendeu o sinal amarelo e os trabalhadores entenderam que é momento de lutar para garantir que seu salário, que é o sustento da família, não seja corroído pela inflação", explica o presidente do Sindicato dos Rodoviários e da CNTTL, Paulo João Estausia, Paulinho.
A proposta rejeitada pela categoria também previa reajustes abaixo da inflação nos outros índices econômicos que compõem a pauta de reivindicações dos trabalhadores: 5,26% no tíquete-refeição e 7,74% na participação nos lucros e resultados (PLR).
Reivindicações
Os trabalhadores reivindicam correção salarial segundo a inflação que fechou em 9,955% mais aumento real de 6%; aumento no tíquete-refeição/diária para R$ 23,00, hoje esse benefício está em R$ 19,00; aumento na participação nos lucros e resultados (PLR) para o valor de um piso salarial da categoria, hoje a PLR é de R$ 1.300,00; contratação de agentes de bordo em quantidade que iguale ao número de motoristas; e manutenção de todos os direitos já conquistados em campanhas salariais passadas como cesta básica, plano de saúde, seguro de vida, PTS (prêmio por tempo de serviço), entre outros.
Paralisação
O Sindicato irá notificar de greve as empresas dos setores urbano, suburbano, rodoviário e de fretamento dos municípios de Sorocaba e de Votorantim nos próximos dias e, em respeito à lei de greve em serviços essenciais, irá aguardar às 72 horas para iniciar qualquer paralisação.
"Estamos aguardando o contato das empresas para retomar a negociação. Acreditamos ser possível construir uma proposta de consenso e, dessa forma, evitar a paralisação", avalia Paulinho.
A entidade representa cerca de 2000 mil trabalhadores entre motoristas, agentes de bordo e funções de apoio das empresas STU (Sorocaba Transporte Urbano) e Consor (Consórcio Sorocaba).
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