Foto: CUT/DF
Para tentar garantir segurança aos trabalhadores em transportes coletivos e à sociedade, o Sindicato dos Rodoviários de Brasília realizou reunião na quarta-feira (4) com representantes da Polícia Militar, da Secretaria de Segurança Pública do DF e da Superintendência Regional do Trabalho.
O encontro, realizado na CUT Brasília, teve como encaminhamento uma reunião com todos os comandantes da Polícia Militar do DF, ainda sem data marcada.
“O importante é termos resultado. Vou chamar uma reunião entre o sindicato e os comandantes do DF para levantarmos as ações que podem ser feitas”, se comprometeu o adjunto da Secretaria de Segurança Pública do DF, coronel José Cláudio de Siqueira Carvalho.
Como sugestão para aumentar a segurança no transporte coletivo, os trabalhadores rodoviários indicam a atuação ostensiva da PMDF, com realização de blitz e a escolta de ônibus que fazem as linhas com maior índice de assalto, principalmente das 15h às 23h. Segundo a PMDF, este é o período mais crítico de ofensivas contra os trabalhadores e passageiros. “A polícia deve ser preventiva”, alerta o dirigente do Sindicato dos Rodoviários e da CUT Brasília, Marcos Junio Nozinho.
O motorista de ônibus Sebastião Roberto sofreu dois assaltos no exercício da função. Os casos foram há sete anos, mas ainda interferem no psicológico do trabalhador. “A gente trabalha com medo”, resume. “Em um dos assaltos, eles colocaram a arma na minha cabeça, me xingaram, me ameaçaram e deram uma coronhada no cobrador que estava no ônibus. Não havia nenhum policial por perto no momento”, conta Sebastião Roberto.
Descaso
Os dirigentes do Sindicato denunciaram as condições degradantes de terminais de ônibus, principalmente do terminal Norte. “O local é todo cheio de poeira, não tem onde descansar. Tivemos que tirar as mulheres de lá, pois não havia sequer banheiro decente para usar”, disse o presidente do sindicato, Jorge Faria. Segundo ele, este também é um tipo de violência contra o trabalhador rodoviário.
De acordo com a auditora fiscal do Trabalho, Raquel Puttini, as próprias empresas de ônibus têm interesse em solucionar os problemas dos terminais, já que as péssimas condições dos espaços podem danificar os veículos. Entretanto, o Governo do DF vem “emperrando” essa ação.
O chefe de gabinete da secretaria de Mobilidade Urbana do DF, Moisés do Espírito Santo, disse que, nesses terminais, existem requerimentos de “prioridade da área”, feita por terceiros. “Se começarmos qualquer coisa nesses lugares, teremos problema”, tenta justificar. Segundo ele, serão entregues nos próximos dias terminais que estão em reforma há mais de dois anos.
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