Jacy com dos diretores Lucio, Eduardo, Novark e Susalvino do Sindicato dos Ferroviários do Maranhão
O secretário de Formação da Federação dos Trabalhadores em Empresas de Crédito do Centro Norte (Fetec-CUT/CN), Jacy Afonso, visitou, no dia 1º de março, dirigentes do Sindicato dos Ferroviários do Maranhão, Pará e Tocantins, localizado no Maranhão.
Na ocasião, o dirigente cutista prestou apoio aos ferroviários na Vale que lutam pelo direito à Participação nos Lucros e Resultados (PLR). Desde que a PLR foi instituída, há 20 anos, é a primeira vez que a empresa anuncia que não fará o pagamento nesse ano.
Essa decisão da Vale atingirá 13 sindicatos ferroviários na sua base no país, que totalizam cerca de 55 mil trabalhadores diretos e mais de 100 mil indiretos.
Na base da CNTTL/CUT, são seis sindicatos que abrangem as regiões do: Espírito Santo, Itabira (MG), Carajás (MG), Maranhão, Sergipe e Rio de Janeiro, que representam cerca de 31 mil trabalhadores.
Intervenção e mobilização
O presidente do Sindicato dos Ferroviários do Maranhão, Lúcio Azevedo, que representa os empregados no Conselho de Administração da Vale, órgão máximo da empresa, pediu em reunião que o presidente da empresa, Murilo Ferreira, abra um canal de negociação. O pedido, no entanto, ainda não foi atendido.
Os ferroviários de Sergipe realizaram na semana passada paralisação para protestar contra esse descaso da Vale.
Banana para os
ferroviários
Em nota, o Sindicato dos Ferroviários do Espírito Santo e Minas
Gerais (Sindfer/CUT) criticou a posição da Vale, que reconheceu a
participação dos diretores executivos no desempenho da empresa e
desprezou o empenho dos empregados -- responsáveis pela alta
performance.
O Sindicato explica que ao longo de 2015 a Vale obteve uma produção
recorde de 345,9 Mt de minério de ferro. Somente em Carajás o
recorde foi de 129,6 Mt. Já a produção de pelotas em Tubarão foi
igualmente recorde: 6,6 Mt. Níquel também bombou, com uma
produção inédita de 291 milhões de toneladas. O cobre superou a
produção de todos os anos anteriores, além do cobalto, ouro, carvão
e fertilizante.
“Mas isso não fez a menor diferença para o biliardário Murilo
Ferreira e seus milionários oito diretores executivos. A recompensa
pelos excelentes serviços prestados pelos trabalhadores foi uma
banana”, finaliza.
Secretário Nacional de Comunicação da CNTTL: José Carlos da Fonseca - Gibran
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