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Os ferroviários na Vale, que se empenharam durante todo de 2015 para bater as metas de produtividade da empresa, não receberão a Participação nos Lucros e Resultados (PLR). Segundo a empresa, devido à queda no preço das commodities (matérias-primas com cotação global), não foi atingido lucro suficiente para pagar a PLR.
O Sindicato dos Ferroviários do Espírito Santo e Minas Gerais (Sindfer/CUT) considera a decisão uma falta de compromisso com os trabalhadores . “A Vale atingiu recordes nunca antes aferidos e simplesmente deu às costas para os trabalhadores. Ignorou o compromisso firmado com os Sindicatos e enviou um apenas um comunicado seco”, destaca o presidente do Sindfer, João Batista. Outro ponto assustador da decisão da empresa é que ela é inegociável. "Desde que a PLR foi instituída, há 20 anos, é a primeira vez que isso acontece. No ano passado, por exemplo, a PLR ficou na média de 5,1 salários", completa Batista.
Para o presidente da recente criada FITEM (Federação Interestadual dos Trabalhadores em Extração Mineral do Brasil), Maílson Gonçalves Souza, do SINDIMINA/Serrinha e Região, ao condicionar o pagamento da PLR ao gatilho, a empresa está jogando só nos ombros do trabalhador o risco do seu negócio. “Ela está penalizando os trabalhadores por fatores que não dependem do desempenho deles. Enquanto empresa e acionistas não são penalizados, quando muito, têm seus dividendos diminuídos, mas recebem todos os anos as suas partes nos lucros”, afirma.
A presidenta da CNQ/CUT, Lucineide Varjão, chama atenção para outra importante consequência social e econômica sobre essa decisão da Vale. “Além de uma importante e merecida complementação salarial, a PLR é um recurso fundamental injetado no mercado de consumo nas cidades em que a Vale atua e em toda a cadeia produtiva, dos setores de comércio e serviços à indústria. O prejuízo das economias das cidades e estados em que a Vale atua é gigantesco. Mais uma vez, a exemplo do que acontece com a tragédia de Mariana, a Vale mostra seu descompromisso com a sociedade onde atua e de onde retira toda a riqueza mineral”, pontua.
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