Verdade ou mito: Saiba se tomar remédio vencido pode fazer mal à saúde

Nesse caso, é preciso considerar duas condições

Por: Com Blog do Dráuzio Varela
Publicação: 10/02/2016
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divulgação

Ter em casa um pequeno estoque de medicamentos e um kit básico para curativos pode fazer toda a diferença em algumas situações. Imagine não conseguir dormir por causa de uma dor de cabeça depois de um dia exaustivo de trabalho ou por conta de uma azia não lhe dá sossego, ninguém merece.  Mas se o remédio estiver vencido, o que fazer?

Segundo matéria publicada no blog do Dr. Dráuzio Varela, nesse caso, é preciso considerar duas condições. Primeira: é sabido que os medicamentos vão perdendo a estabilidade lentamente a partir da data de fabricação, mas que o processo pode levar anos.

Segunda: a data final do prazo de validade é estabelecida pela indústria farmacêutica como forma de atestar que o produto mantém as características de eficácia e segurança até aquele mês e ano, desde que tenha seguido à risca as orientações sobre a melhor forma de armazenar o produto. Depois dessa data, os fabricantes estão dispensados de continuar os testes sobre a estabilidade das substâncias que compõem o medicamento.

Portanto, se a dor de cabeça está tirando sua alegria de viver e você decidiu tomar um analgésico com data de validade vencida há dois ou três dias, talvez a única consequência seja que você vai ter de esperar mais um pouco pelo efeito, uma vez que o medicamento já pode ter perdido parte de sua eficácia.

 

Agora, se for um remédio de uso contínuo, como os indicados para controle de doenças crônicas (por exemplo a hipertensão e o diabetes), um antibiótico para o tratamento de infecções, ou seja, drogas que perdendo a eficácia podem pôr a vida em perigo, o bom-senso manda não arriscar. O melhor é providenciar um novo medicamento que esteja dentro do prazo de validade e não abusar da sorte.

 

Descarte de medicamentos vencidos – Logística reversa

A farmácia caseira não pode ser um depósito aleatório de medicamentos armazenados sem nenhum critério e cuidado. Também não deve acumular sobras de remédios que não foram totalmente utilizados, nem frascos com restos de xaropes, colírios, gotas nasais ou para aplicar no ouvido (orelha), ou de suspensões e soluções injetáveis. Sob a forma líquida de apresentação, os medicamentos são sempre mais instáveis do que no estado sólido e têm prazo de validade encurtado, especialmente se a embalagem original tiver sido aberta ou violada.

Sempre vale repetir que remédios devem ser guardados fora do alcance das crianças e longe da umidade, do calor e da exposição solar. Além disso, é fundamental que, periodicamente, sejam descartados os produtos com prazo de validade vencido ou em desuso há muito tempo.

Nessa tarefa é preciso redobrar os cuidados. Nada de jogar os remédios no lixo comum da residência, no ralo da pia ou no vaso sanitário, porque os medicamentos possuem substâncias químicas que podem contaminar a água e o solo. Remédios vencidos e restos de medicamento que não serão mais utilizados devem ser levados até um ponto de coleta credenciado pela Anvisa, em geral, uma farmácia ou drogaria nas proximidades da residência. Esse processo de os medicamentos vencidos retornarem às farmácias a fim de que tenham a destinação final adequada é chamado de logística reversa.

Caso não exista um ponto de coleta na sua região, o recurso é entrar em contato com uma Unidade Básica de Saúde para saber como realizar o descarte seguro desses medicamentos sem prejuízo para o meio ambiente.



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