Foto: Sindicato
Após a mobilização nacional organizada pela CNTTL/CUT, cobrando mais segurança aos motoristas e cobradores, os rodoviários do DF se reuniram com representantes do governo do Distrito Federal que se comprometeram a investir em mais ações que viabilizem mais segurança no transporte coletivo da cidade, atendendo reclamações da população usuária e trabalhadores do setor.
Segundo o Sindicato, só na capital federal, o número de assaltos aos coletivos subiu 34% nos últimos 11 meses, de acordo com dados divulgados pela própria Secretaria de Segurança Publica do DF.
O presidente do Sindicato dos Rodoviários do DF, Jorge Farias, explica que a categoria reivindica a criação de um batalhão específico para fazer a segurança nos coletivos, como os batalhões escolares. “Além das vistorias dentro dos coletivos feitas pelo Polícia Militar, conforme prometido pela secretaria, precisamos da criação de políticas públicas voltadas especificamente para a questão”, avalia o dirigente.
O diretor do Sindicato dos Rodoviários, Saul Araújo, ressaltou que a mobilização também foi um protesto às ameaças das empresas de extinguirem em todo o Brasil a obrigatoriedade da função dos cobradores. A categoria busca apoio de deputados para a criação de um projeto de lei que garanta a função dos empregados. “Não podemos permitir que milhares de pais e mães de famílias fiquem desempregados nem arriscar a ter aumento de acidentes e demora no transporte coletivo por causa do acúmulo de funções (dirigir, cobrar e dar troco) para os motoristas”.
Já as empresas terceirizadas que prestam o serviço de transporte público reconhecem que houve crescimento no índice de assaltos e violência nos coletivos, mas recorreram ao Ministério Público para reclamar da paralisação. “Ao invés de lutar também por mais segurança à população e aos trabalhadores e viabilizar melhores condições de trabalho para os funcionários, as empresas visam mais uma vez somente ao lucro”, avaliou o secretário de Comunicação, Marcos Junio.
Paralisação Nacional
A paralisação Nacional organizada pela CNTTL aconteceu em diversas capitais brasileiras. As principais bandeiras do movimento são mais segurança, garantia do cobrador/agente de bordo, em defesa da democracia e não ao golpe.
Secretário Nacional de Comunicação da CNTTL: José Carlos da Fonseca - Gibran
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