Sorocaba: Rodoviários ameaçam cruzar os braços caso empresas atrasem pagamentos

A decisão, por unanimidade, ocorreu em duas assembleias realizadas pelo Sindicato

Por: Redação CNTTL com Sindicato dos Rodoviários de Sorocaba
Publicação: 30/11/2015
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Foto: Sindicato

Os trabalhadores em transportes urbano, intermunicipal, rodoviário e de fretamento de Sorocaba decidiram iniciar paralisação caso a empresa em que trabalham atrase o pagamento de salário, 13º ou qualquer outro benefício. A informação é do Sindicato dos Rodoviários de Sorocaba.

A decisão, por unanimidade, ocorreu em duas assembleias realizadas na quinta-feira (26) na sede do Sindicato. Segundo o Sindicato, mais de 400 trabalhadores participaram das assembleias.

A entidade também convocou a categoria diante de atrasos em pagamentos de salário, tíquete-refeição e plano de saúde ocorridos em algumas empresas nos últimos meses, e de informações sobre possíveis novos atrasos em outras empresas.

"Não existe uma data agendada para o início da paralisação, a greve só irá ocorrer na empresa que atrasar o pagamento de salário ou de qualquer outro benefício", esclarece o presidente do Sindicato e da CNTTL/CUT, Paulo João Estausia, o Paulinho.

As empresas de transportes seguem o calendário legal de pagamentos: salário e tíquete-refeição no 5º dia útil de cada mês, adiantamento 20 dias após o pagamento do salário. A primeira parcela do 13º salário deve ser paga até o dia 30 de novembro e a segunda parcela até o dia 20 de dezembro.

Justificativa das empresas

Ao questionar as empresas responsáveis pelo transporte público coletivo no município de Sorocaba sobre as razões dos possíveis atrasos, as mesmas alegaram que não estão recebendo corretamente o repasse da Urbes - Trânsito e Transportes, responsável pelo caixa único do sistema de transporte da cidade.

Em algumas empresas dos demais setores do transporte que alegam estar em dificuldade financeira, o Sindicato constatou que as mesmas estão investindo em cidades de outros estados e comprando outras empresas.

"Os trabalhadores da região de Sorocaba não podem ser prejudicados porque o empresário está investindo em outras localidades. Por isso, diante de possíveis atrasos nos pagamentos, os trabalhadores decidiram por entrar em estado de alerta e iniciar paralisação caso o plano de saúde seja cortado por falta de pagamento ou não recebam salário, tíquete-refeição e 13º", afirma Paulinho.

 

 



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