Agora nossa luta é no Congresso!

CNTTL/CUT irá pressionar os parlamentares para destravar a pauta de interesse da classe trabalhadora

Por: Redação CNTTL
Publicação: 25/11/2015
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Acampanhamento da CNTT/CUT em Brasília

Depois do acampamento vitorioso dos militantes e dirigentes cutistas, a luta agora é para pressionar o Con­gresso Nacional a destravar a pauta de interesse da classe trabalhadora e exigir do governo uma nova po­lítica econômica para desenvolvi­mento com geração de emprego e renda e redução das desigualdades sociais.

O Brasil precisa urgente cons­truir uma política econômica de­senvolvimentista. “Mais uma vez, a receita aplicada é jogar a conta nas contas dos trabalhadores. O ajuste fiscal não pode sufocar o país. Os trabalhadores e as trabalhadoras não devem e não vão pagar essa conta. Com essa política econômi­ca é impossível retomar o cresci­mento com distribuição de renda. Não é possível que o ajuste seja a única proposta econômica para o Brasil”, disse o presidente da CUT Nacional, Vagner Freitas.

O dirigente também avalia que a Operação Lava Jato, que apura atos de corrupção na Petrobras, está sendo “instrumentalizada” por in­teresses partidários, prejudicando a investigação e favorecendo quem defende a privatização na área de petróleo.

Transportes

Paulinho, presidente da CNTTL/CUT, destaca que o com­bate à terceirização, o fim da dupla função no transporte público co­letivo, os combates à violência nos ônibus e às concessões anunciadas pelo governo federal de portos, fer­rovias e aeroportos para a iniciati­va privada, sem nenhuma contra­partida social, são algumas pautas de interesse dos trabalhadores em transportes.

O presidente da Confederação concorda com a necessidade de mudança na política econômica, porém reafirma a defesa do man­dato da presidenta eleita demo­craticamente pela maioria do povo brasileiro.

“Nós discordamos de algu­mas posições do governo fede­ral, mas não iremos aceitar gol­pe contra a presidenta que o povo elegeu por meio do voto. Se os golpistas insistirem, rea­firmo que haverá resistência dostrabalhadores. Nós iremos defen­der o governo eleito democrati­camente com toda a nossa força e empenho”, afirmou Paulinho.

Base

A CNTTL/CUT represen­ta cerca de seis milhões de caminhoneiros e trabalhado­res nos modais dos transportes rodoviário, ferroviário, metroviá­rio, moto-táxi, portuário, maríti­mo, fluvial, viário e aéreo em todo o País.



Secretário Nacional de Comunicação da CNTTL: José Carlos da Fonseca - Gibran

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