Guarulhos: Combate ao assédio moral é destaque no TV Sina

Sindicato orienta que aeroportuários façam a denúncia para que sejam encaminhadas à Justiça

Por: Viviane Barbosa, da Redação CNTTL, com Bruna Martuchi
Publicação: 07/10/2015
Imagem de Guarulhos: Combate ao assédio moral é destaque no TV Sina

Foto: Paulo Alexandre

Denúncias de assédio moral feitas pelos aeroportuários no Aeroporto Internacional de Guarulhos (GRU Airport) foram tema de reportagem do TV Sina, um programa online, veiculado no site do Sindicato da categoria.

Segundo a matéria, as reclamações relatam abusos por parte da chefia da GRU Airport. O dirigente sindical, Paulo Alexandre, repudia essa prática abusiva e explica que os trabalhadores são submetidos a fazer hora extra e, caso não cumpram, correm o risco de serem advertidos ou perderem o emprego.

“Estamos atentos. Eu peço para que os trabalhadores denunciem essa abominável prática, a identidade será preservada. Vamos juntar as provas necessárias para poder fazer com que a chefia responda a isso através da Justiça do Trabalho,” afirma o diretor sindical.

O dirigente do Sina, José Maria, destaca que, infelizmente, essa prática ilegal e covarde acontece em demais categorias profissionais e ressalta que o  Sindicato sempre estará ao lado dos aeroportuários.

Saiba mais sobre o assédio moral e denuncie ao Sindicato!

É uma forma de violência no trabalho que consiste na exposição prolongada e repetitiva dos trabalhadores a situações vexatórias, constrangedoras e humilhantes, praticadas por uma ou mais pessoas. Ocorre por meio de comportamentos com o objetivo de humilhar, ofender, ridicularizar, inferiorizar, culpabilizar, amedrontar, punir ou desestabilizar emocionalmente os trabalhadores, colocando em risco a sua saúde física e psicológica, além de afetar o seu desempenho e o próprio ambiente de trabalho.

O assédio pode assumir tanto a forma de ações diretas (acusações, insultos, gritos, humilhações públicas) quanto indiretas (propagação de boatos, isolamento, recusa na comunicação, fofocas e exclusão social). Porém, para que sejam caracterizadas como assédio, essas ações devem ser um processo frequente e prolongado.

Ministério do Trabalho

Só até junho de 2015, o Ministério Público do Trabalho em São Paulo recebeu 566 denúncias de assédio moral e processou seis empresas pela ilegalidade. Entre as principais reclamações estão: transferir o trabalhador de setor para isolá-lo ou colocá-lo de castigo, fazer brincadeiras de mau gosto ou críticas ao trabalhador em público, atribuir erros imaginários ao trabalhador, ou dar-lhe instruções erradas, com o fim de prejudicá-lo, submetê-lo a humilhações públicas e em particular, impor horários injustificados, forçar sua demissão, proibir de ir ao banheiro, entre outros.

Segundo procuradores do Trabalho, a grande dificuldade na luta contra o assédio moral é a obtenção de provas contra o agressor. O MPT recomenda que antes de denunciar o trabalhador reúna gravações, fotos ou documentos para mostrar que foi assediado, além de buscar testemunhas.



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