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Em mais uma decisão contrária aos interesses da economia e do povo brasileiro, o Banco Central manteve a taxa básica de juros (Selic) em 14,25% ao ano, maior valor desde agosto de 2006.
Para a CUT, essa taxa prolonga a recessão econômica e acaba com as expectativas de retomada do crescimento em 2016.
A direção da central avalia que é equivocada a visão do Banco Central de que o processo inflacionário é causado pelo excesso de demanda na economia. Os dados do produto interno bruto (PIB), divulgados recentemente, mostram que a economia brasileira apresenta uma considerável redução da atividade econômica (-2,6%), tornando o juro alto totalmente ineficaz no combate à inflação.
Para a CUT, a taxa básica de juros deve ser reduzida imediatamente para uma alíquota próxima aos padrões internacionais e, com isso, canalizar os recursos para investimentos produtivos, que geram desenvolvimento econômico, emprego e renda, os recursos que estão sendo direcionados para a especulação financeira.
Da CUT
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