Roberto Parizotti
O filme começa com
agressões a três ex-ministros que ocuparam ou ocupam pastas nos
governos dos ex-presidente Luís Inácio Lula da Silva e da
presidenta Dilma Rousseff. Todas em São Paulo. Uma delas, num
hospital frequentado pela classe média-alta paulistana. A cena
seguinte mostra uma bomba arremessada em direção à sede do
Instituto Lula. Até agora o autor não foi identificado pela Polícia
Militar do Estado de São Paulo. Dá medo de pensar como termina essa
película, com doses de terror e de drama.
Não dá para negar que a Dilma eleita está muito distante da Dilma
que militantes e dirigentes da CUT e dos movimentos sociais
defenderam durante a campanha eleitoral.
Falava-se em manutenção de direitos. As medidas provisórias 664 e
665 fizeram o contrário. Cobrava-se mais recursos para habitação e
para a reforma agrária. O que o Brasil viu foi um contingenciamento
de políticas públicas como parte de um ajuste fiscal nos moldes dos
defendidos pelo candidato derrotado. Aécio Neves (PSDB-MG), que
passou a liderar uma oposição ao Brasil. Aliado ao presidente da
Câmara dos Deputados, Eduardo Cunha (PMDB-RJ), essa oposição coloca
em risco uma democracia duramente conquistada.
A defesa da democracia
e da retomada do projeto de governo com justiça, inclusão
social, distribuição de renda e geração de trabalho decente é
o que o une os movimentos sindical e sociais a ir às ruas, conforme
aponta o presidente da CUT, Vagner Freitas.
Freitas destaca que é preciso enfrentar o clima de golpe alimentado
por veículos de comunicação que perderam a vergonha de mentir e não
são cobrados por isso, ainda que semanalmente as histórias que
publicam sejam desmascaradas. Veículos que servem para inflamar
maus perdedores interessados em levar as eleições para o tapetão.
Numa espécie de eterno 3º turno, afirma.
O presidente da CUT lembra, ainda, que nenhum golpe trouxe
benefícios aos trabalhadores. Ao contrário, financiados por setores
empresariais, ajudaram a impedir avanços ou desconstruir
conquistas, como esses mesmos patrões buscam fazer no Congresso
Nacional agora, em especial, na Câmara dos Deputados, sob regência
do garçom dos patrões, Eduardo Cunha (PMDB-RJ).
Da CUT
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