Foto: G1
Após dois meses de negociação, os trabalhadores que prestam serviços de motoristas e cobradores às cooperativas de transporte público do Distrito Federal fecharam acordo com as empresas e com o GDF.
De acordo com o Sindicato dos Rodoviários do DF, os trabalhadores das cooperativas conquistaram a incorporação ao salário do abono de 15% obtido no ano passado, além de 11% de reajuste na cesta básica e no tíquete alimentação. As cooperativas também se comprometeram a não permitir atrasos nos salários e de benefícios como vem acontecendo.
Não contempla a categoria
Para o Sindicato, o objetivo ainda não foi alcançado. “Não era o que nós esperávamos. Até porque esse acordo já havia sido fechado no ano passado, só faltava o governo e as empresas cumprirem com sua palavra. Infelizmente, mais uma vez a ‘crise’ foi a desculpa usada pelo governo”, avaliou o diretor do Sittrater-DF, Saul Araújo.
Os trabalhadores reivindicam equiparação salarial e benefícios iguais aos rodoviários das empresas privadas. Inclusive, a equiparação já havia sido aceita no ano passado, mas não foi concretizada porque GDF e cooperativas não acertaram os valores dos repasses (subsídios) do transporte público. Isso porque o GDF alega que só pode conceder o reajuste da tarifa técnica (subsídio por passageiro) de R$ 1,50 para R$ 2. Já as cooperativas alegam que só têm condições de atender a pauta dos rodoviários se o subsídio for de R$ 3.
A luta continua
“Nós reiteramos que essa foi só mais uma batalha. A guerra por melhores condições de trabalho e pela igualdade dos benefícios e salários dos rodoviários vai continuar. Não é justo os trabalhadores das cooperativas terem a mesma função dos rodoviários das empresas convencionais, e ainda terem jornada de trabalho maior e receberem menos”, avalia o presidente do Sittrater-DF, Jorge Farias.
De acordo com o
Sindicato, o acordo foi fechado após os trabalhadores pressionarem
o GDF e os patrões, que apresentavam propostas inferiores à que foi
aceita pelos trabalhadores. Na semana passada, os trabalhadores
paralisaram as atividades por 24 horas, na quarta-feira (15). Neste
dia, os rodoviários realizaram um grande ato na Rodoviária do Plano
Piloto em apoio à luta dos colegas das cooperativas e da TCB.
“Apesar de não ter sido o que nós almejávamos, foi um avanço. Agora
nós vamos manter a mobilização. A luta continua até que as
reivindicações dos trabalhadores sejam de fato atendidas”, ressalta
o presidente.
Com CUT Brasília
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