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Após 24 horas de paralisação, os motoristas e cobradores de cooperativas de transporte público do Distrito Federal decidiram suspender a greve, diante do compromisso do governo do Distrito Federal (GDF) de criar uma comissão composta por representantes das cooperativas, do GDF e do Sindicato dos Rodoviários para discutir e tentar solucionar os impasses em torno das reivindicações da categoria.
Os trabalhadores reivindicam equiparação salarial e benefícios iguais aos dos rodoviários das empresas privadas de ônibus. As reivindicações haviam sido aceitas no ano passado, mas a equiparação não foi concretizada até o momento porque GDF e cooperativas não acertam valores dos repasses do transporte público.
Fim das cooperativas
Durante a mobilização dos rodoviários na quarta-feira (15), com ato público na Rodoviária do Plano Piloto, o secretário de Mobilidade Urbana do Distrito Federal, Carlos Henrique Tomé, afirmou que o movimento “decretou a morte das cooperativas”. Segundo ele, a crise financeira enfrentada pelos grupos tende a se agravar com a paralisação, impossibilitando a renovação da frota ao fim do ano.
“Todas as cooperativas têm contrato a ser encerrado até 2018. No fim de 2015, o que vencem são as frotas. Em função dessa crise, é muito pouco provável que elas consigam renovar as frotas, e a tendência é que elas saiam gradualmente do sistema. A gente pode inferir disso que a greve das cooperativas decretou a morte delas”, disse Tomé.
Para o Sindicato dos Rodoviários a ameaça não interfere na mobilização da categoria e que novos atos podem acontecer a qualquer momento. “O Sindicato não tem responsabilidade em relação às cooperativas, nem tem poder de interferir em quais empresas o GDF contrata. Isso é dever e responsabilidade do governo. O nosso papel é garantir o trabalho e os direitos desses trabalhadores que prestam serviços em cooperativas. E isso nós vamos fazer, independentemente de quem seja o patrão ou o governo. Essas ameaças não nos intimidam, a luta continua até que nossas reivindicações sejam atendidas”, avalia o secretário de Comunicação do Sittrater-DF, Marcos Junio.
Atualmente, cinco cooperativas têm contrato com o GDF, e cerca de 1.600 trabalhadores prestam serviço de motorista e cobradores, nas regiões administrativas de Planaltina, Itapoã, Sobradinho, Paranoá, Samambaia, Recanto das Emas, Ceilândia e Brazlândia.
Rodoviários da TCB aguardam
Em greve há quatro dias, os Trabalhadores da Sociedade Brasileira de Transporte Coletivos de Brasília (TCB),aguardam reunião de negociação com a estatal. Após o representativo ato realizado na Rodoviária do Plano Piloto, na quarta (15), os trabalhadores esperam que a TCB se sensibilize e as negociações avancem. Os trabalhadores da TCB reivindicam reajuste salarial de 20%, além de auxílio educação no valor de R$ 600 e tíquete alimentação de R$ 1.344.
Com CUT/DF
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