Foto: Sindicato
Os motoristas e cobradores da TCB e das cooperativas em Brasília, que estão em greve, realizaram ato na Rodoviária do Plano Piloto e receberam a solidariedade dos companheiros das empresas privadas de ônibus, que paralisaram as atividades temporariamente em apoio aos dois segmentos da categoria. A mobilização aconteceu no final de quarta-feira (15).
Os trabalhadores reivindicam equiparação salarial e benefícios iguais aos dos rodoviários das empresas privadas de ônibus. As reivindicações haviam sido aceitas no ano passado, mas a equiparação não foi concretizada até o momento porque GDF e cooperativas não acertam valores dos repasses do transporte público.
“É um absurdo o trabalhador realizar a mesma função que um outro, até mesmo com jornada de trabalho maior e receber apenas metade do que outro companheiro ganha. Nós não vamos aceitar esse absurdo! Nós vamos voltar da greve somente quando o governo e os patrões aprenderem a respeitar o trabalhador”, explica o presidente do Sindicato dos Rodoviários do DF, Jorge Farias.
A última reunião de negociação ocorreu no dia 3 de julho quando os patrões pediram mais alguns dias de prazo para negociar repasses contratuais com o GDF. As cooperativas não aceitaram o reajuste da tarifa técnica (subsídio por passageiro) de R$ 1,50 para R$ 2. Alegaram que, mesmo com esses valores reajustados, não conseguem atender a pauta dos trabalhadores.
Ameaça de extinção da TCB
Em greve há três dias, trabalhadores da Sociedade Brasileira de Transporte Coletivos de Brasília (TCB) temem que a empresa seja extinta. Isso porque, em reunião de negociação realizada na quarta-feira (15), entre a TCB e o Sindicato da categoria, representantes da empresa afirmaram que o GDF disse que não tem verba em caixa para atender as reivindicações dos trabalhadores e que a situação da empresa tem tendência a “piorar”.
“O que podemos entender através desta afirmação? Hoje o que vivenciamos no Distrito Federal são as duras e injustas medidas que o governo tem tomado contra o povo trabalhador e sempre com a desculpa de que não tem dinheiro. Quantas secretarias já foram extintas? Quantos espaços públicos o GDF vai entregar nas mãos dos empresários? Diante disto, qual será o futuro da empresa pioneira de transporte de Brasília? A TCB nos deu o recado e nós vamos dar outro a ela: os trabalhadores não vão aceitar perder o seu emprego para atender os interesses de governo”, avisou o presidente Jorge Farias, no ato na Rodoviária.
Os trabalhadores da TCB reivindicam reajuste salarial de 20%, além de auxílio educação no valor de R$ 600 e tíquete alimentação de R$ 1.344.
Com CUT/DF
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