Portuários participaram na noite de terça (14) de uma sessão plenária na Assembleia Legislativa do Rio Grande do Sul que aprovou por 31 votos a 19, o projeto da Lei de Diretrizes Orçamentária (LDO) para 2016.
O texto encaminhado pelo governo estadual determina que as despesas de custeio e investimento para o ano que vem fiquem nos mesmos patamares de 2015 e que os gastos com pessoal sejam corrigidos em 3% para o Executivo, Legislativo e Judiciário. Na prática, isso congela os salários, já que o porcentual estipulado servirá apenas para cobrir o crescimento vegetativo da folha de pagamento, que inclui promoções obrigatórias e reposição de aposentados.
O deputado Adão Villaverde (PT), que defendeu a rejeição do projeto da LDO, argumentou que "existe outro caminho para o Rio Grande do Sul além do arrocho salarial, do corte das áreas sociais e da paralisação de obras". Já Tarcísio Zimmermann (PT) afirmou que a LDO surge sem haver diálogo com Legislativo, Judiciário e com os servidores. "É, na verdade, uma declaração de arrocho permanente e um atestado da concepção de Estado do atual governador", finaliza.
Redação CNTTL com Portal EM
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