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A Câmara Legislativa aprovou no começo da noite de terça-feira (9) uma moção de apoio e solidariedade aos rodoviários, em greve desde segunda, e cobrando a intermediação do governo do Distrito Federal para encerrar o movimento. Durante a sessão ordinária, vários deputados se manifestaram sobre o tema e criticaram duramente o secretário de Mobilidade Urbana, Carlos Tomé, pela declaração de que o GDF não teria nada a ver com a greve dos rodoviários.
O líder do PT, deputado Chico Vigilante, classificou a declaração de irresponsável e condenou o comportamento do secretário. Segundo ele, o transporte público é uma concessão pública e, portanto, assunto do governo. “Os rodoviários estão sem data base e reivindicando seus direitos. O governo é responsável por fazer a intermediação com os empresários e não pode lavar suas mãos e prejudicar mais de um milhão de usuários”, completou.
O deputado Wellington Luiz (PMDB) disse que ficou estarrecido com a declaração do secretário. “Faltou compromisso e respeito do secretário”, lamentou. Para ele, é preocupante que o governo queira lavar as mãos “mais uma vez”. “Assim tá virando o governo do Deus dará”, assinalou.
Entenda o caso
Após assembleia realizada no domingo (7), os trabalhadores decidiram entrar em greve na segunda (8) por conta da intransigência dos patrões na Campanha Salarial da categoria. De acordo com o Sindicato dos Rodoviários do DF (Sittrater), as empresas ofereceram apenas 8,38% de reajuste nos salários.
Os trabalhadores reivindicam reajuste salarial de 20%, 30% nos vales alimentação e refeição, pagamento de plano de saúde durante seis meses para o trabalhador que for para o INSS e plano de saúde familiar.
“A categoria permanece resistente às falsas tentativas de negociação das empresas, que propõem aumento salarial irrisório aos trabalhadores da capital federal, onde o custo de vida é altíssimo e as condições trabalhistas intensificam a desigualdade social”, disse Jorge Faria, presidente do Sindicato.
Impasse nas negociações
Evitando negociação direta com os rodoviários, empresários recorreram ao Tribunal Regional do Trabalho (TRT) para intervir na greve da categoria. Nesta quarta-feira (10), o Tribunal vai mediar audiência de conciliação entre as duas partes. Caso não haja acordo, é a Justiça quem vai determinar a solução do problema, em razão do pedido de dissídio coletivo realizado pelos patrões.
Reunião com Senadores
Diante do impasse e da intransigência de empresas e do GDF, a deputada Erika Kokay (PT-DF) promoveu encontro da diretoria do Sindicato dos Rodoviários e a bancada de senadores por Brasília, no final da tarde desta terça (9). Após ouvir relato dos dirigentes sindicais sobre a campanha e a postura das empresas, os senadores contataram o governador Rodrigo Rollemberg.
O governador sinalizou com a possibilidade de reunião nesta quarta para conversações com os senadores e dirigentes dos rodoviários no Buriti.
Redação CNTTL com CLDF e CUT Brasília
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