Foto: Sindicato
Contra a precarização, os rodoviários de Sorocaba circularam na sexta-feira (29), com os faróis dos ônibus acesos em protesto contra o projeto de lei que permite a terceirização sem limites.
"O ‘farol aceso' é uma tradição na categoria, quando os motoristas acendem o farol a população já sabe que é em protesto e é uma sinalização de greve. Hoje estamos protestando. Se o PL 4330 passar, vamos pra greve geral", afirma o presidente do Sindicato e da CNTTL, Paulo João Estausia, Paulinho.
O protesto fez parte do Dia Nacional de Manifestações e Paralisações Contra o PL 4330, as MPs 664 e 665 e o Ajuste Fiscal, em Defesa dos Direitos e da Democracia - Rumo à Greve Geral, convocado pela CUT e demais centrais sindicais, movimentos sociais, estudantis e populares.
Palestra com economista Márcio Pochmann
No mesmo dia, os diretores do Sindicato participaram de uma palestra com o economista Márcio Pochmann, promovida pelo Sindicato dos Metalúrgicos de Sorocaba. A palestra foi sobre os impactos da terceirização no mundo do trabalho.
O economista afirmou que vivemos em uma sociedade imediatista, contaminada pela lógica do mercado financeiro que é de curtíssimo prazo, e que esse ritmo faz os movimentos tomarem medidas, fazerem escolhas que nem sempre são as melhores.
Pochmann alertou para a necessidade de o movimento sindical acompanhar as mudanças sociais e tecnológicas, que causam uma mudança estrutural na sociedade. Para o economista, os sindicatos deixaram de discutir os grandes temas de interesse do trabalhador e da sociedade e, em consequência, deixaram de formular alternativas e projetos. Segundo Pochmann, se os sindicatos não retomarem as discussões e formulações, se não responderem às mudanças estruturais por quais passa a sociedade, ficarão para trás e desaparecerão como outras instituições desaparecem ao longo da história.
Sobre o momento político atual, Pochmann afirmou que as medidas neoliberais que os governos de Luiz Inácio Lula da Silva e Dilma Rousseff conseguiram segurar hoje estão retornando e o movimento sindical irá enfrentar uma sucessão de medidas anti-trabalhistas.
O economista comparou a situação política com um pêndulo. Para ele, com as eleições de Lula e Dilma, os movimentos progressistas conseguiram empurrar e segurar o pêndulo para um lado, agora esse pêndulo está se movendo e a pergunta que fica é: o que os movimentos e sindicatos fizeram para enfrentar a movimentação desse pêndulo?
Pochmann finalizou dizendo que é preciso romper com essa apatia em que se encontra o movimento sindical, que é preciso não ter medo para mudar a história do País.
Do Sindicato dos Rodoviários de Sorocaba
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