"O setor de cargas tem um peso estratégico no Brasil", diz Pantalhão

Ele preside o Sindicato dos Caminhoneiros Autônomos da Região Metropolitana de Campinas


Publicação: 28/04/2015
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Benedito Pantalhão - foto: Marcos Vinicio Costa

As experiências e propostas dos trabalhadores em transportes foram socializadas em mesa de debates do 1º Congresso da CNTTL/CUT na tarde de segunda-feira (27), no Centro de Convenções do Sindicato dos Rodoviários de Sorocaba, em Votorantim, em São Paulo. Nesta terça-feira (28), os 150 delegados e delegadas debatem em grupos as lutas da CNTTL para o próximo período.
O Congresso termina nesta quarta-feira (29) com a eleição da nova Diretoria da Confederação e a definição do Plano de lutas para o próximo período.

Benedito Pantalhão, presidente do Sindicato dos Caminhoneiros Autônomos da Região Metropolitana de Campinas disse que iniciativa da CNTTL em conjunto com os caminhoneiros autônomos em formar um grupo para negociar as pautas do setor de cargas  com o governo federal foi fundamental.  “Os meios de comunicação estão dando voz para estes falsos representantes, que defendem apenas os interesses dos empresários e não os nossos, que somos trabalhadores caminhoneiros”.
Ele comentou que o transporte de cargas é a profissional mais importante que existe no País, porque engloba todos os modais e a sociedade. “Nós começamos a nos organizar a partir de 2010, diferente de vocês, que estão organizados há muito tempo”.

Ele disse que o setor tem um peso estratégico e citou que no Brasil existem 960 mil caminhoneiros autônomos e 1,5 milhão de empresas. “Quando acontece uma paralisação que atinge 3%, principalmente, nas regiões Sul e norte, o Brasil vira um caos”.

Lei do Eixo Suspenso
Pantalhão falou sobre uma das conquistas na reunião do governo sobre a pauta dos caminhoneiros que é a isenção de pagamento de pedágio para o eixo suspenso de caminhões vazios.  No entanto, no Estado de São Paulo, a Artesp (Agência Reguladora de Serviços Públicos Delegados de Transporte do Estado de São Paulo) não vem cumprindo essa legislação federal. “A presidenta Dilma sancionou a Lei sem veto, atendendo a nossa pauta. Agora, sem explicação lógica, a Artesp disse que não poderia respeitar a Lei, alegando não foi muita clara”, alfineta.

Pantalhão disse que esta manobra é política, o governo do Estado de São Paulo é tucano e faz oposição ao governo petista. “Enquanto, eles passam por cima desta lei federal, o dinheiro sai do nosso bolso”.
A liderança do setor de cargas informou que acionou o Ministério Público Federal e, caso o governo estadual, continue com essa postura, envolverá a sociedade civil. “O pedágio não só prejudica, como atrapalha e toma dinheiro do caminhoneiro, mas sim de todos os brasileiros. Aqui em São Paulo é um roubo descarado”, finaliza.

 



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