Foto: divulgação
Os trabalhadores rodoviários, em Recife, realizaram uma nova paralisação nesta sexta-feira (29). A informação é da CUT Pernambuco.
A categoria decidiu realizar o protesto para pressionar o Tribunal Superior do Trabalho (TST), que vai julgar o aumento nos salários e tíquetes-alimentação. Em decisão publicada no Diário Eletrônico da Justiça do Trabalho da terça-feira passada (26), o ministro Barros Levenhagem, presidente do Tribunal Superior do Trabalho (TST) reconsiderou a decisão em que suspendeu o reajuste de 10% para os trabalhadores rodoviários do Grande Recife, atendendo ao pedido do Sindicato das Empresas de Transporte de Passageiros do Estado de Pernambuco (Urbana-PE), e manteve a alteração salarial concedida em decisão do Tribunal Regional do Trabalho de Pernambuco.
A decisão também inclui
o efeito suspensivo quanto às demais cláusulas do despacho
anterior, relativo a tíquete-alimentação, diárias, auxílio-funeral
e indenização por morte ou invalidez, restringindo o reajuste a 6%
até pronunciamento definitivo da Seção Especializada em Dissídios
Coletivos (SDC) do TST.
“A Oposição Rodoviários, com apoio da CUT-PE, vem denunciando ao
longo dos meses as péssimas condições de trabalho, o estresse
constante, o estado precário de conservação dos ônibus, a longa
jornada de trabalho, os altos níveis de ruído e calor e a exposição
prolongada a poluentes químicos. Esses são alguns dos fatores que
ameaçam diretamente a saúde desses trabalhadores”, destaca a
Central.
De acordo com a Central, os rodoviários lidam todos os dias com o
estresse provocado pelo trânsito caótico, por pressões por
cumprimento de horário, e diversas outras situações que os coloca
entre as três profissões mais estressantes e, em geral, lidam com
uma ferramenta de trabalho ultrapassada o que provoca grande
desgaste físico e mental.
“Infelizmente, as direções atual e eleita do Sindicato dos
Rodoviários de Recife e Região Metropolitana estão perdidas e não
conseguiram a melhor forma de conduzir o movimento dos
trabalhadores”, lamenta.
Entenda o caso
Os motoristas, cobradores e fiscais do Grande Recife entraram em greve no dia 28 de julho, após não conseguirem acordo com o sindicato patronal, a Urbana-PE. Após três dias de paralisação, no dia 30 de julho, o julgamento do dissídio coletivo realizado no TRT-PE determinou um reajuste de 10% no salário e de 75% no tíquete alimentação da categoria.
No dia 21 de agosto, veio a público a decisão do presidente do TST, ministro Barros Levenhagen, que suspendeu, temporariamente, o aumento determinado para os rodoviários. Em decisão monocrática, o ministro considerou o pedido da Urbana-PE e determinou o aumento de 6%, tanto no salário quanto no tíquete, até que o recurso seja julgado na sessão de dissídios do TST
Diante do novo quadro, a categoria cruzou os braços na sexta-feira (22), em paralisação que afetou grande parte do serviço de ônibus na Região Metropolitana. Na segunda-feira (26), em novo protesto, os ônibus não circularam entre 4h e 9h.
Em nova decisão liminar publicada na terça-feira (26), o presidente do TST voltou atrás e acatou a decisão do TRT, em relação aos 10% de reajuste salarial aos motoristas, fiscais e cobradores de ônibus do Grande Recife. O ministro reconsiderou parcialmente o efeito suspensivo concedido ao recurso da Urbana-PE. O aumento dos tíquetes alimentação ficou em 6%.
Redação CNTT com
CUT Pernambuco
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