COP30: Presidente da Fenamoto agradece apoio da CNTTL e destaca ações do Fórum Sindical da Amazônia

O encontro ocorreu em Belém (PA), cidade-sede da 30ª Conferência das Partes sobre o Clima.

Por: Viviane Barbosa, da Redação da CNTTL
Publicação: 18/11/2025
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Sindicalistas do Fórum de Unidade Sindical da Amazônia Legal, ligados à CUT, Força Sindical, CTB, UGT, NCST, CSB, Pública e Intersindical, aprovaram, na Plenária Nacional dos Trabalhadores e dos Modais de Transportes, realizada no último dia 13, a carta “Trabalho Decente na Amazônia para além da COP 30”. (confira abaixo)

O encontro ocorreu em Belém (PA), cidade-sede da 30ª Conferência das Partes sobre o Clima (COP30), que segue até o próximo dia 21.

Os dirigentes reforçaram a importância da reorganização e do fortalecimento do movimento sindical no país. 

Das entidades filiadas à CNTTL, estiveram presentes o presidente do Sindicato Nacional dos Aeroviários, Luiz Pará;  o presidente da Fenamoto (Federação Nacional dos Trabalhadores Motociclistas Profissionais e Autônomos); Nonato Alves, o presidente da Federação dos Trabalhadores e Trabalhadoras em Transporte e Logística do Pará, Altair Brandão, representando o setor de transportes de todos os modais, e o assessor da CNTTL, Lucio Lima. Das centrais sindicais, participaram os presidentes da CUT Nacional, Sérgio Nobre, e da Força Sindical, Miguel Torres.

APOIO DA CNTTL

Nonato Alves, que também é secretário geral do Fórum, destacou que o momento marca um novo ciclo de unidade  do sindicalismo brasileiro. “O movimento sindical precisa retomar sua energia para assumir seu papel em defesa da classe trabalhadora e da sociedade, porque a democracia só se sustenta se o sindicalismo voltar a exercer sua função fundamental: defender direitos e garantir segurança a todos os trabalhadores, trabalhadoras e à sociedade civil”, afirmou o dirigente.

O dirigente também agradeceu o apoio de diversas entidades presentes no encontro, em especial a CNTTL (Confederação Nacional dos Trabalhadores em Transportes e Logística).

 “Quero agradecer à CNTTL, ao nosso presidente Paulinho, que nos apoiou convidando os modais de transporte”. Agradeço também os dirigentes que vieram dos nove estados da Amazônia, ao presidente da Força Sindical, Ivo, à Vera da CUT e ao Zé Francisco da UGT”, completou.



 

Conselho Sindical Econômico da Amazônia Legal 

Outro encaminhamento aprovado na Plenária foi a criação do Conselho Sindical Econômico da Amazônia Legal, iniciativa considerada estratégica para a articulação regional.

Segundo Nonato, a deliberação representa um passo significativo no fortalecimento da organização sindical. “Esse é mais um passo de unidade da classe trabalhadora, assumindo nosso papel dentro desse novo capital, dessa nova era do sistema sindical no Pará e no Brasil”, concluiu.


Carta de Compromisso “Trabalho Decente na Amazônia para além da COP 30




A Carta de Compromisso “Trabalho Decente na Amazônia para além da COP 30”, estabelece diretrizes para o desenvolvimento socioambiental da região e exige participação efetiva dos trabalhadores nas decisões sobre clima, economia e infraestrutura. O texto afirma que não haverá sustentabilidade real sem direitos, proteção social e inclusão trabalhista, destacando que a crise climática e o abandono histórico do Estado aprofundam desigualdades, precarização e vulnerabilidade social na região.
A Carta reivindica que trabalhadores e sindicatos participem diretamente da formulação das políticas ambientais e climáticas, com mesas permanentes de diálogo e fiscalização efetiva.

O documento defende um modelo de desenvolvimento que fortaleça a agricultura familiar, a sociobiodiversidade, os saberes tradicionais e as expressões culturais amazônicas, apontando que grandes projetos econômicos não podem ser impostos sem ouvir quem vive e trabalha no território. Entre as propostas estão qualificações financiadas por fundos climáticos, inclusão de trabalhadores na transição energética e a criação de um salário mínimo regional compatível com o custo de vida amazônico.

A negociação coletiva aparece como ferramenta estratégica, devendo incluir cláusulas de saúde e segurança, igualdade salarial, proteção contra calor extremo e responsabilidade ambiental. A Carta reforça que a transformação da Amazônia passa pela centralidade das mulheres, propondo igualdade salarial, políticas de acolhimento e denúncia, formação sindical e regras de conciliação entre trabalho e família.

O Fórum defende obras estratégicas — como BR-364 e BR-319 — desde que acompanhadas de planejamento social e respeito ambiental. Também pede debates responsáveis sobre petróleo e gás na Margem Equatorial e incentivo às energias renováveis. As centrais sindicais oficializaram a criação do Conselho Sindical Econômico da Amazônia Legal, que vai monitorar políticas econômicas, ambientais e trabalhistas que impactam o território.

O documento exige uma Reforma Tributária Trabalhista que reduza desigualdades e proteja quem vive do trabalho, respeitando especificidades regionais.

Também apresenta moção de repúdio à Reforma Administrativa em tramitação no Congresso, por considerar que ela fragiliza o serviço público, aprofunda desigualdades e  A Carta conclui afirmando que a emergência climática também é uma emergência trabalhista e que não existe Amazônia viva sem trabalhadores protegidos e sem sindicatos fortes. “A floresta em pé exige o povo em pé, com direitos, renda e trabalho decente”, declara o documento.
 



Secretário Nacional de Comunicação da CNTTL: José Carlos da Fonseca - Gibran

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