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Sindicalistas do Fórum de Unidade Sindical da Amazônia Legal, ligados à CUT, Força Sindical, CTB, UGT, NCST, CSB, Pública e Intersindical, aprovaram, na Plenária Nacional dos Trabalhadores e dos Modais de Transportes, realizada no último dia 13, a carta “Trabalho Decente na Amazônia para além da COP 30”. (confira abaixo)
O encontro ocorreu em Belém (PA), cidade-sede da 30ª Conferência das Partes sobre o Clima (COP30), que segue até o próximo dia 21.
Os dirigentes reforçaram a importância da reorganização e do
fortalecimento do movimento sindical no país.
Das entidades filiadas à CNTTL, estiveram presentes o presidente do
Sindicato Nacional dos Aeroviários, Luiz Pará; o presidente
da Fenamoto (Federação Nacional dos Trabalhadores Motociclistas
Profissionais e Autônomos); Nonato Alves, o presidente da
Federação dos Trabalhadores e Trabalhadoras em Transporte e
Logística do Pará, Altair Brandão, representando o setor de
transportes de todos os modais, e o assessor da CNTTL, Lucio
Lima. Das centrais sindicais, participaram os presidentes da
CUT Nacional, Sérgio Nobre, e da Força Sindical, Miguel Torres.
APOIO DA
CNTTL
Nonato Alves, que também é secretário geral do Fórum, destacou que o momento marca um novo ciclo de unidade do sindicalismo brasileiro. “O movimento sindical precisa retomar sua energia para assumir seu papel em defesa da classe trabalhadora e da sociedade, porque a democracia só se sustenta se o sindicalismo voltar a exercer sua função fundamental: defender direitos e garantir segurança a todos os trabalhadores, trabalhadoras e à sociedade civil”, afirmou o dirigente.
O dirigente também agradeceu o apoio de diversas entidades presentes no encontro, em especial a CNTTL (Confederação Nacional dos Trabalhadores em Transportes e Logística).
“Quero agradecer à CNTTL, ao nosso presidente
Paulinho, que nos apoiou convidando os modais de transporte”.
Agradeço também os dirigentes que vieram dos nove estados da
Amazônia, ao presidente da Força Sindical, Ivo, à Vera da CUT e ao
Zé Francisco da UGT”, completou.
Conselho Sindical Econômico da Amazônia Legal
Outro encaminhamento aprovado na Plenária foi a criação do Conselho Sindical Econômico da Amazônia Legal, iniciativa considerada estratégica para a articulação regional.
Segundo Nonato, a deliberação representa um passo significativo no fortalecimento da organização sindical. “Esse é mais um passo de unidade da classe trabalhadora, assumindo nosso papel dentro desse novo capital, dessa nova era do sistema sindical no Pará e no Brasil”, concluiu.
Carta de Compromisso “Trabalho
Decente na Amazônia para além da COP 30

A Carta de Compromisso “Trabalho Decente na Amazônia para além da
COP 30”, estabelece diretrizes para o desenvolvimento
socioambiental da região e exige participação efetiva dos
trabalhadores nas decisões sobre clima, economia e
infraestrutura. O texto afirma que não haverá sustentabilidade
real sem direitos, proteção social e inclusão trabalhista,
destacando que a crise climática e o abandono histórico do Estado
aprofundam desigualdades, precarização e vulnerabilidade social na
região.
A Carta reivindica que trabalhadores e sindicatos participem
diretamente da formulação das políticas ambientais e climáticas,
com mesas permanentes de diálogo e fiscalização efetiva.
O documento defende um modelo de desenvolvimento que fortaleça a
agricultura familiar, a sociobiodiversidade, os saberes
tradicionais e as expressões culturais amazônicas, apontando que
grandes projetos econômicos não podem ser impostos sem ouvir quem
vive e trabalha no território. Entre as propostas estão
qualificações financiadas por fundos climáticos, inclusão de
trabalhadores na transição energética e a criação de um salário
mínimo regional compatível com o custo de vida amazônico.
A negociação coletiva aparece como ferramenta estratégica, devendo
incluir cláusulas de saúde e segurança, igualdade salarial,
proteção contra calor extremo e responsabilidade ambiental. A
Carta reforça que a transformação da Amazônia passa pela
centralidade das mulheres, propondo igualdade salarial, políticas
de acolhimento e denúncia, formação sindical e regras de
conciliação entre trabalho e família.
O Fórum defende obras estratégicas — como BR-364 e BR-319 — desde
que acompanhadas de planejamento social e respeito ambiental.
Também pede debates responsáveis sobre petróleo e gás na Margem
Equatorial e incentivo às energias renováveis. As centrais
sindicais oficializaram a criação do Conselho Sindical Econômico da
Amazônia Legal, que vai monitorar políticas econômicas, ambientais
e trabalhistas que impactam o território.
O documento exige uma Reforma Tributária Trabalhista que reduza
desigualdades e proteja quem vive do trabalho, respeitando
especificidades regionais.
Também apresenta moção de repúdio à Reforma Administrativa em
tramitação no Congresso, por considerar que ela fragiliza o serviço
público, aprofunda desigualdades e A Carta conclui
afirmando que a emergência climática também é uma emergência
trabalhista e que não existe Amazônia viva sem trabalhadores
protegidos e sem sindicatos fortes. “A floresta em pé exige o povo
em pé, com direitos, renda e trabalho decente”, declara o
documento.
Secretário Nacional de Comunicação da CNTTL: José Carlos da Fonseca - Gibran
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