CNTTL apoia ato dos trabalhadores de movimentação de mercadorias da FTTRESP

Entidade sindical repudia emenda que prejudica a categoria e pede aprovação do Projeto de Lei 3361 original do deputado Pedro Uczai (PT-SC).

Por: Viviane Barbosa, da Redação da CNTTL
Publicação: 02/09/2025
Imagem de CNTTL apoia ato dos trabalhadores de movimentação de mercadorias da FTTRESP

Paulinho do Transporte, presidente da CNTTL, na reunião da FTTRESP

A Federação dos Transportes Rodoviários do Estado de São Paulo (FTTRESP) realizará, no dia 17 de setembro, uma manifestação em frente à Câmara dos Deputados em defesa da representação e dos direitos dos trabalhadores que atuam no carregamento e descarregamento de mercadorias, também conhecidos como ajudantes de motorista/caminhão.

A decisão de organizar o ato foi aprovada pelos dirigentes dos sindicatos filiados à FTTRESP, com apoio do presidente da CNTTL (Confederação Nacional dos Trabalhadores em Transportes e Logística), Paulo João Estausia, o Paulinho do Transporte, em reunião realizada no dia 1º de setembro, na sede da Federação, em São Paulo.


Toré ao microfone - foto: Comunicação da FTTRESP
 

Em entrevista à CNTTL, José Alves Couto Filho, o Toré, diretor do Sindicato dos Trabalhadores Rodoviários e Setor Diferenciado de São Paulo, afirmou que a categoria prepara uma grande manifestação em Brasília para pressionar os deputados a aprovarem, na Comissão do Trabalho da Câmara, o Projeto de Lei 3361/2012, de autoria do deputado Pedro Uczai (PT-SC).

O PL propõe alterar a Lei nº 12.023/2009, que determina que a movimentação de mercadorias em geral seja feita exclusivamente por ajudantes de motorista ou trabalhadores avulsos, impedindo que empregados de outros setores assumam essas funções.

Segundo Toré, uma emenda em tramitação ao projeto ameaça precarizar a profissão ao misturar trabalhadores com carteira assinada (celetistas) e autônomos, conhecidos como "chapas" — aqueles que ficam às margens das estradas oferecendo o serviço de descarregamento de caminhões.

“O ajudante de caminhão, registrado pela CLT (Consolidação das Leis do Trabalho), é representado pelo movimento sindical. Essa emenda descaracteriza a profissão e classifica qualquer trabalhador que movimente mercadorias como movimentador geral. Ou seja, se você trabalha numa farmácia, tirou um remédio de um lugar, botou noutro, por essa lógica você é movimentador de mercadoria. Isso abre uma brecha perigosa. Nós não aceitamos isso”, afirmou Toré.

O dirigente sindical destacou ainda que a emenda desrespeita a CLT, precarizando quem já tem direitos garantidos.

“Iremos a Brasília com uma média de 300 a 400 pessoas. Somos a favor do Projeto de Lei original, sem essa emenda que generaliza tudo”, declarou.




Paulinho do Transporte (foto-crédito Comunicação da Federação), presidente da CNTTL, reforçou o apoio à luta da FTTRESP e convocou os sindicatos filiados a participarem da manifestação do dia 17 de setembro, em Brasília. “Podem contar com o nosso apoio. Estaremos juntos nesse dia, defendendo os trabalhadores que atuam com a movimentação de mercadorias”, finalizou.


Pestana, presidente da Federação e da CNTTT ao microfone -



foto: Comunicação da FTTRESP



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