Sindicalistas compartilham experiências e lutas no 3º Encontro Internacional de Mulheres da FUTAC

O evento segue até o dia 28 de junho em Caracas, na Venezuela.

Por: Viviane Barbosa, da Redação da CNTTL
Publicação: 26/06/2025
Imagem de Sindicalistas compartilham experiências e lutas no 3º Encontro Internacional de Mulheres da FUTAC

As diretoras Elisangela e Camila junto com as delegações das mulheres e dirigentes latino-americanos. Foto: divulgação

 

O segundo dia do 3° Encontro Internacional de Mulheres da FUTAC (Federação Unitária do Transporte, Portos, Pesca e Comunicação da América e Caribe) que acontece na cidade de Caracas, na Venezuela, foi marcado por reflexões e debates. O evento começou no dia 24 e segue até o dia 28 de junho.

Participam mais de 100 mulheres sindicalistas do Brasil, Peru, Chile, França, Colômbia, Cuba, México e Equador dos setores de transporte, pesca, portos e comunicação que debatem a importância do protagonismo das trabalhadoras nos setores e o combate ao neofascismo na América Latina e no mundo.

O Encontro conta com o apoio da CNTTL (Confederação Nacional dos Trabalhadores em Transporte e Logística), da FSM (Federação Sindical Mundial) e da UIS (União Internacional dos Sindicatos).

 A diretora da Confederação, Elisangela Bergamo (foto), falou das experiências de lutas das mulheres dos transportes brasileiras. "Falei sobre os treinamentos que oferecemos às mulheres por meio do departamento de Educação da CNTTL e da cobrança que fazemos sobre paridade de gênero", comenta.

Na sua fala, a dirigente do Sindicato dos Rodoviários de Sorocaba, Camila Grusca, disse que é preciso "olhar com coragem" para dentro dos sindicatos, partidos, movimentos sociais, conselhos e até cargos de gestão.

"A desigualdade de gênero muitas vezes está presente até mesmo ali. A fala da mulher é interrompida, sua opinião é desconsiderada, e, muitas vezes, enfrentamos a competição entre nós, mulheres, que é alimentada por uma estrutura que nos ensina que só há espaço para uma. A gente enfrenta o machismo, o desrespeito, a tentativa constante de nos deslegitimar. Mas a gente resiste. E mais do que resistir, a gente transforma. Por isso, companheiras, precisamos seguir firmes, lado a lado. Incentivando mais mulheres a se formar, a se organizar, a disputar esses espaços. Porque poder sem a presença das mulheres é poder incompleto, é democracia pela metade", salientou a dirigente sob aplausos.

Heroínas venezuelanas
As dirigentes, Elisangela e Camila, (foto) conheceram a Praça da Vitória da Grande Guerra Patriótica, em Caracas, que presta homenagem às mulheres que lutaram na guerra. A praça conta com 12 colunas comemorativas, representando as principais batalhas da guerra. A inauguração ocorreu em maio deste ano, marcando o 80º aniversário da vitória na Grande Guerra Patriótica.

A praça é um espaço dedicado a homenagear o heroísmo e a participação das mulheres na guerra, celebrando a vitória contra o nazifascismo. O monumento também homenageia o Exército Vermelho soviético.





As diretoras Elisangela, Camila e Ricardo Maldonado, secretário-geral da FUTAC



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