CNTTL apresenta em Congresso da ITF ações em defesa da igualdade de gênero e combate à violência

Rute Caires foi eleita representante das mulheres no Comitê de Transporte Urbano Global.

Por: Viviane Barbosa, Redação da CNTTL
Publicação: 24/10/2024
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Rute Caires, diretora do Departamento de Educação da CNTTL, no 46º Congresso da ITF, em Marraquexe, no Marrocos.

A importância da organização, da luta pela equidade de gênero e da proteção das trabalhadoras no combate à violência foram alguns dos temas apresentados por Rute Caires, diretora do Departamento de Educação da Confederação Nacional dos Trabalhadores em Transportes e Logística (CNTTL), no 46º Congresso da ITF (Federação Internacional dos Trabalhadores em Transportes), realizado em Marraquexe, no Marrocos.

Mestra em estudos sobre a condição humana e doutoranda com foco nas relações de gênero no mundo do trabalho, Rute foi eleita representante das mulheres no Comitê de Transporte Urbano Global da ITF.

A educadora apresentou diversos projetos liderados pela CNTTL em parceria com a ITF, como o programa "Defensoras das Mulheres". 

Esse programa visa preparar trabalhadoras e diretoras sindicais para ajudar a identificar, acolher e combater possíveis violências vivenciadas pelas trabalhadoras, tanto no ambiente de trabalho quanto em suas vidas pessoais. “É fundamental que as trabalhadoras possam identificar quem são essas defensoras e, assim, buscar ajuda e acolhimento”, destacou Rute.

O treinamento é um trabalho de base que será desenvolvido nas empresas de transportes. Outro projeto apresentado por Rute aos mais de dois mil sindicalistas do ramo dos transportes foi o curso de formação para as diretorias dos sindicatos dos trabalhadores em transportes. Esse curso debate a questão de gênero do ponto de vista das relações de trabalho e das violências.

“Precisamos pensar na permanência dessas mulheres no sistema de transporte, porque existem muitas barreiras. Sempre é atribuído à mulher o papel do cuidado e do trabalho doméstico, que são tarefas não remuneradas e que geram uma sobrecarga. Isso afasta as mulheres do mundo do trabalho. O ramo do transporte ainda é majoritariamente masculino e muito machista, onde muitas violências são reproduzidas”, explica a educadora.

Rute enfatizou que é necessário criar políticas que garantam a permanência e a ascensão das mulheres em cargos tradicionalmente ocupados por homens, como o de motorista, que oferecem melhores condições salariais. “Os homens são aliados muito importantes nessa luta, que é de todas e todos nós”, afirmou.



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