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Está tramitando na Câmara dos Deputados o Projeto de Lei 2843/24 que proíbe a acumulação de cargos de motorista de ônibus e de cobrador. A proposta estabelece pena de detenção de seis meses e multa para o sócio de empresa que exigir ou permitir a prática.
A proposta é de autoria da suplente de deputada Loreny (Solidariedade-SP), atualmente fora do exercício do mandato, apoiada pelos deputados Aureo Ribeiro (Solidariedade-RJ) e Luiz Carlos Motta (PL-SP). O texto está em análise na Câmara dos Deputados.
Loreny afirma que o acúmulo das funções de motorista e de cobrador nos transportes coletivos coloca em risco a segurança de passageiros, motoristas e pedestres, além de submeter os trabalhadores a condições precárias e degradantes.
“A principal função do motorista é conduzir o veículo com total atenção e responsabilidade”, diz a autora. “Ao acumular funções, o motorista se vê obrigado a desviar a atenção da direção, e a distração aumenta significativamente o risco de acidentes”, acrescenta.
O projeto inclui a proibição no Código de Trânsito Brasileiro.
Próximos passos
A proposta será analisada pelas comissões de Viação e Transportes;
e de Constituição e Justiça e de Cidadania antes de ser votada pelo
Plenário da Câmara. Para virar lei, o texto precisa ser
aprovado pela Câmara dos Deputados e pelo Senado Federal.
Posição da CNTTL
A CNTTL apoia essa iniciativa e destaca que o deputado
Vicentinho também é autor de um projeto de lei semelhante que
combate a dupla função no transporte coletivo. O excesso de
jornada e o estresse do dia a dia da profissão têm afetado a saúde
dos motoristas e com a dupla função isso tem piorado.
"É importante combater a dupla função do motorista (a
exigência de cobrar e dirigir ao mesmo tempo, que é ilegal) e a
defesa do posto de cobrador ou a obrigatoriedade de ter um segundo
trabalhador ou trabalhadora no interior dos ônibus nos setores
urbanos e suburbanos", frisa o presidente interino da CNTTL,
Eduardo Guterra.
O Sindicato dos Rodoviários de Sorocaba iniciou em 1992 uma
luta histórica que garantiu até hoje a contratação dos agentes
de bordo. Os municípios de Sorocaba e Votorantim são os
primeiros no país a implantar a função de agente de bordo no
sistema de transporte coletivo urbano, após intensa luta dos
Rodoviários de Sorocaba que identificaram a necessidade da nova
função com o surgimento dos problemas originados com a instalação
das catracas eletrônicas e, consequente, demissão dos
cobradores. A necessidade da contratação dos agentes de bordo
surgiu após os problemas crescente de evasão de renda, com a ação
cada vez mais intensa de passageiros que pulavam as
catracas.
Secretário Nacional de Comunicação da CNTTL: José Carlos da Fonseca - Gibran
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