CNTTL e lideranças dos caminhoneiros celebram a nova política de preços da Petrobras: reivindicação atendida!

Na ocasião, os representantes sindicais parabenizaram a decisão da estatal em anunciar uma nova  política de preços e os valores atualizados da gasolina, diesel e gás de cozinha.

Por: Viviane Barbosa, da Redação da CNTTL com Gislene Madarazzo
Publicação: 18/05/2023
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O presidente da CNTTL (Confederação Nacional dos Trabalhadores em Transportes e Logística), Paulo João Estausia, o Paulinho do Transporte , os diretores Litti Dahmer e Vantuir José Rodrigues e lideranças dos caminhoneiros se reuniram com o presidente da Petrobras, Jean Paul Prates na quarta-feira, dia (17), no Rio de Janeiro. 

Na ocasião, os representantes sindicais parabenizaram a decisão da estatal em anunciar uma nova  política de preços e os valores atualizados da gasolina, diesel e gás de cozinha.  Desde 2016, o valor dos combustíveis no mercado interno acompanhava as variações do dólar no cenário  internacional na chamada Política de Paridade Internacional (PPI). 

A nova estratégia comercial da empresa levará em conta a atuação da Petrobras em cada região e o segmento em que ela atua. Segundo o comunicado da empresa, os reajustes continuarão acontecendo sem periodicidade definida, evitando repassar para o consumidor interno as instabilidades internacionais.

“Hoje é um grande dia, é o primeiro dia de uma nova, a era da competitividade interna dos preços no Brasil. O nosso País é autossuficiente, essa foi uma conquista histórica”, afirmou o presidente da Petrobras, Jean Paul Prates.

Prates explicou que não há nenhum mistério na nova política da Petrobras, que passa a ser a política de fazer o melhor preço considerando que a refinaria é no Brasil e que a logística é otimizada pelos funcionários e gerentes da Petrobras que, segundo ele, são os melhores operadores do mercado brasileiro. 

“Não fazia sentido na Petrobras praticar o preço do concorrente. Quem é o concorrente? O cara que traz petróleo de fora, o cara que traz o diesel de fora. Imprevisível era quando a gente tinha por ano mais de 110 reajustes nos preços dos combustível, agora a gente estará imune daquelas oscilações diárias, eventuais, especulativas e vai oscilar quando tiver que acompanhar patamares já consolidados de preço lá fora”, pontuou Prates.

Reivindicação dos caminhoneiros

O fim da paridade internacional foi uma das pautas da campanha do presidente Lula e uma das reivindicações da pauta dos caminhoneiros. “O presidente da Petrobras anunciou aquilo que vínhamos buscando desde o fim de 2017: o fim do PPI”, saudou o diretor da CNTTL Litti Dahmer. 

Litti disse ao presidente da Petrobras que essa agenda já estava marcada há mais de 80 dias e o intuito era exatamente esse: falar sobre o fim da PPI, uma reivindicação dos caminhoneiros. 

“Foi uma satisfação muito grande receber esta notícia e mais uma outra: as cooperativas que transportavam os produtos da Petrobrás irão voltar. “Caminhoneiros autônomos se organizarem em cooperativas novamente é um grande passo para que a gente sobreviva, não só no transporte líquido, em todo o Brasil. E essa construção que se deu hoje aqui vai ter desdobramentos. A gente vai voltar a trazer para o caminhoneiro autônomo a luta pela sobrevivência, nada mais do que isto, e sobreviver é estarmos junto dentro da luta, por que só a luta faz a lei e transforma a vida”, afirmou Litti.

Reunião na Petrobras

Também participaram da reunião: Ubiraci Dantas de Oliveira, Vice-presidente da CTB, Deyvid Bacelar, Presidente da FUP, Paulinho presidente da CNTTL, Gilson Vento Forte Caminhoneiro, Gilson Queiroz da Silva,Caminheiro Autônomo, Isac de Oliveira, Sinditac São Gonçalo-RJ; Plínio Dias, presidente do Conselho Nacional do Transporte Rodoviário de Cargas, Litti Dahmer, diretor da CNTTL e presidente do Sinditac-Ijuí,  Vantuir José Rodrigues, diretor da CNTTL cnttl e do Sinditac-Goiás, Nelson de Carvalho Junior, Presidente do Sinditac  e diretor Fecam RJ, Antônio Vitaliano, presidente da Federação dos Caminhoneiros FECAM RJ, Alecio Paulino, da Associação dos Caminhoneiros do Sul Fluminense/Acasulf e Marcelo Aparecido Santos da Paz, do Sindicam-Santos.

 



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