A CNTTL (Confederação Nacional dos Trabalhadores em Transporte e Logística) e a Fenametro (Federação Nacional dos Metroferroviários) apoiam a paralisação legítima dos metroviários mineiros em defesa de um transporte público e de qualidade e pela manutenção dos direitos da categoria. A paralisação iniciou na terça-feira (15) e segue forte na base.
Organizado pelo Sindimetro-MG, o movimento paredista é em protesto à CBTU-BH (Companhia Brasileira de Trens Urbanos) que está em processo final de privatização e sua administração deve ser entregue para a empresa Comporte, vencedora do leilão realizado em dezembro. A privatização significa que, além da precarização do serviço, é provável que sejam demitidos cerca de 1.600 trabalhadores.
O Sindicato e a Fenametro fizeram diversas ações e
manifestações contrárias à privatização, que iniciaram em
2022. Nas últimas semanas, as entidades se dedicaram a uma
série de negociações na tentativa de revogar o leilão que
privatizou a empresa, além de garantir a manutenção dos postos de
trabalho dos metroferroviários em outras unidades do serviço
público federal.
O Sindimetro-MG mobilizou a categoria e dialogou com a população
para construir a greve, e a CBTU-BH cometeu uma série de práticas
antissindicais para interferir e desmobilizar o
movimento.
A categoria fez denúncias de que a empresa teria retirado diversos cartazes colocados pelo Sindicato convocando a greve, além de oferecer folgas e abonos para aqueles que “furassem” a greve. Condenamos esta tentativa de impedir a livre organização dos trabalhadores, que reivindicam seus direitos e organizam a luta contra a precarização do serviço oferecido à população e em defesa dos seus trabalhos.
“Somos uma categoria de luta e de resistência, queremos uma
resposta e não vamos aceitar menos. Fizemos concurso público e
entramos pela porta da frente, por isso o nosso pleito é pela
abertura da mesa de negociação com o governo federal e a CBTU”,
afirmou Alda Lúcia Fernandes dos Santos, presidente da Fenametro e
diretora da CNTTL".
Tarifa irá aumentar com privatização
Caso a privatização se concretizar, a tarifa terá aumento
anual. Até 2019 a tarifa custava R$1,80 e na época, o metrô
transportava 230 mil usuários por dia. Hoje, com a tarifa custando
R$4,50, se transporta em média 105 mil usuários por dia. Com a
venda da CBTU-MG os aumentos serão anuais e o custo será alto
para população mineira utilizar esse serviço.
A luta dos metroferroviários mineiros conta com apoio do movimento
"Usuários contra a privatização" que participou na manhã desta
quinta-feira (16) de ocupação na sede da CBTU-MG
Avaliada em R$ 750 milhões, a CBTU-MG foi
vendida por R$ 25 milhões para o Grupo Comporte, holding
brasileira formada por empresas de transporte rodoviário e urbano
de passageiros, cargas e turismo do empresário Nenê
Constantino, que receberá do governo federal R$3,2 bilhões e
do governo estadual R$426 milhões. Para o Sindimetro-MG,
a expansão será financiada pelo Estado enquanto a iniciativa
privada fica com lucro.
Secretário Nacional de Comunicação da CNTTL: José Carlos da Fonseca - Gibran
Redação CNTTL
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