CNTTL e Fenametro apoiam greve dos metroviários mineiros

Liderada pelo Sindimetro-MG, a paralisação exige revogação do leilão da CBTU-BH e garantia do trabalho dos trabalhadores e trabalhadoras.

Por: Viviane Barbosa, da Redação da CNTTL com Ana Carolina Andrade da Fenametro
Publicação: 16/02/2023
Imagem de CNTTL e Fenametro apoiam greve dos metroviários mineiros

A CNTTL (Confederação Nacional dos Trabalhadores em Transporte e Logística) e a Fenametro (Federação Nacional dos Metroferroviários) apoiam a paralisação legítima dos metroviários mineiros em defesa de um transporte público e de qualidade e pela manutenção dos direitos da categoria. A paralisação iniciou na terça-feira (15) e segue forte na base. 

Organizado pelo Sindimetro-MG, o movimento paredista é em protesto à  CBTU-BH (Companhia  Brasileira de Trens Urbanos) que está em processo final de privatização e sua administração deve ser entregue para a empresa Comporte, vencedora do leilão realizado em dezembro. A privatização significa que, além da precarização do serviço, é provável que sejam demitidos cerca de 1.600 trabalhadores. 

O Sindicato e a Fenametro fizeram diversas ações e manifestações contrárias à privatização, que iniciaram em 2022. Nas últimas semanas, as entidades se dedicaram a uma série de negociações na tentativa de revogar o leilão que privatizou a empresa, além de garantir a manutenção dos postos de trabalho dos metroferroviários em outras unidades do serviço público federal.

O Sindimetro-MG mobilizou a categoria e dialogou com a população para construir a greve, e a CBTU-BH cometeu uma série de práticas antissindicais para interferir e desmobilizar o movimento. 

A categoria fez denúncias de que a empresa teria retirado diversos cartazes colocados pelo Sindicato convocando a greve, além de oferecer folgas e abonos para aqueles que “furassem” a greve. Condenamos esta tentativa de impedir a livre organização dos trabalhadores, que reivindicam seus direitos e organizam a luta contra a precarização do serviço oferecido à população e em defesa dos seus trabalhos.

“Somos uma categoria de luta e de resistência, queremos uma resposta e não vamos aceitar menos. Fizemos concurso público e entramos pela porta da frente, por isso o nosso pleito é pela abertura da mesa de negociação com o governo federal e a CBTU”, afirmou Alda Lúcia Fernandes dos Santos, presidente da Fenametro e diretora da CNTTL".

Tarifa irá aumentar com privatização 
Caso a privatização se concretizar, a tarifa terá aumento anual. Até 2019 a tarifa custava R$1,80 e na época, o metrô transportava 230 mil usuários por dia. Hoje, com a tarifa custando R$4,50, se transporta em média 105 mil usuários por dia. Com a venda da CBTU-MG os aumentos serão anuais e o custo será alto para população mineira utilizar esse serviço.

A luta dos metroferroviários mineiros conta com apoio do movimento "Usuários contra a privatização" que participou na manhã desta quinta-feira (16) de ocupação na sede da CBTU-MG

Avaliada em R$ 750 milhões, a CBTU-MG  foi vendida por R$ 25 milhões para o Grupo Comporte, holding brasileira formada por empresas de transporte rodoviário e urbano de passageiros, cargas e turismo do empresário Nenê Constantino, que receberá do governo federal R$3,2 bilhões e do governo estadual R$426 milhões. Para o Sindimetro-MG, a expansão será financiada pelo Estado enquanto a iniciativa privada fica com lucro.
 



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