Encontro Latino-Americano: “Eleger Lula é uma questão de legítima defesa”, diz Paulinho presidente da CNTTL

A solenidade reuniu lideranças dos sindicatos de trabalhadores em transportes filiados à CNTTL, representantes da CUT, de Confederações cutistas, parlamentares e de sindicatos de trabalhadores latino-americanos.

Por: Viviane Barbosa, da Redação da CNTTL
Publicação: 18/08/2022
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Paulinho presidente da CNTTL - Foto: Felix Pereira

A cerimônia de abertura do Encontro Latino-Americano em apoio à classe trabalhadora no Brasil e à eleição de 2022 aconteceu na noite de quarta-feira (17), na sede da Contag, em Brasília.  Promovido pela CNTTL (Confederação Nacional dos Trabalhadores em Transportes e Logística) e FUTAC (Federação Unitária de Transportes, Portos, Pesca e Comunicação na América), o evento reúne cerca de 70 dirigentes do Brasil, Chile, Cuba, Uruguai, México, Colômbia, Peru, Argentina, Venezuela, Panamá e Equador.

A solenidade reuniu lideranças dos sindicatos de trabalhadores em transportes filiados à CNTTL, representantes da CUT, de Confederações cutistas, parlamentares e de sindicatos de trabalhadores latino-americanos.

Foto: Felix Pereira 

O presidente da CNTTL e do Sindicato dos Rodoviários de Sorocaba, Paulo João Estausia, o Paulinho, cobrou “disciplina” dos dirigentes.  “Me incomoda esse entre e sai do auditório durante as falas dos dirigentes. Precisamos corrigir essa questão da disciplina se quisermos vencer a eleição no primeiro turno”, criticou Paulinho.

O dirigente disse que é importante neste momento de disputa eleitoral “afinar o discurso na base” para conscientizar e politizar os trabalhadores nas portas das garagens e em todos os locais. “No estado de SP, o filho do pobre não pode ir ao Shopping fazer 'rolezinho' porque os ricos não gostam. O presidente atual liberou a compra de 16 fuzis e 2 mil em munições. O povo que está desempregado e passando fome não compra armas. É por isso que precisamos discutir a mudança e convencer os trabalhadores todos os dias”.

Paulinho criticou o atual governo que está usando estratégia semelhante a de Donald Trump, derrotado nas eleições americanas de 2021, que inventou mentiras para desmoralizar o sistema eleitoral.

“Vamos trabalhar diariamente para ajudar a eleger o presidente Lula. A eleição não está fácil e, por isso, não podemos  fazer discurso somente para nós, temos que convencer todos os dias os trabalhadores e trabalhadoras nas bases”.

O sindicalista  também disse que o povo brasileiro está atrasado nessa questão e defendeu a formação política.


Foto: Felix Pereira 

Formação política e ideológica 

“Nós e a FUTAC estamos pensando em discutir uma formação política e ideológica. Temos que discutir com as grandes massas. Bolsonaro está com o poder e a máquina na mão. Ele aprovou um aumento no auxílio emergencial, e para quem está com fome ou desempregado, é melhor que nada, mas, no entanto, esse benefício acabará em dezembro. A maioria da população não sabe que esse prazo vence em dezembro. Ele sabe manipular o povo brasileiro”.


Foto: Felix Pereira 

Paulinho disse que não se pode menosprezar o adversário. “Queremos que o Lula vença as eleições no primeiro turno. Seu governo representa a defesa da nossa vida, dos direitos e da organização sindical. Se Bolsonaro for reeleito, seremos exterminados. Eleger Lula é uma questão de legítima defesa”, pontuou.

Não seremos Chapa-branca

Paulinho também falou das inúmeras agressões que os sindicatos combativos vêm enfrentando: com as  intervenções do Ministério Público, interditos proibitórios (que impedem os sindicatos de organizarem as greves em defesa de direitos) e as multas abusivas e milionárias aplicadas pela Justiça aos sindicatos que organizaram as paralisações.

“Em Sorocaba, temos R$ 42 milhões de multas de greves que realizamos que estamos respondendo”.

O presidente da CNTTL relembrou da greve histórica articulada pelo ramo do transporte que parou o Brasil em 2018. "Fizemos a maior paralisação da história do Brasil porque somos um ramo estratégico", conta.

O dirigente também enfatizou que em um eventual governo Lula, a CNTTL não será  chapa-branca. "Exigiremos os nossos direitos e participação para que possamos debater os espaços e a logística de transporte”, pontuou.

Os trabalhos do Encontro-Latino Americano continuam nesta quinta-feira (18), último dia do evento.

Principais falas dos dirigentes na abertura do Encontro-Latino Americano

 

“Lula é a esperança de que trabalhadores tenham melhores condições de educação, saúde, salários. Temos que organizar e conscientizar os trabalhadores para viver uma sociedade melhor”, disse Manuel Alejandro Robles, Deputado Federal, Partido Morena – México.

“A bandeira nacional não pode carregar o cheiro da morte dos povos indígenas e da população negra. O povo através de lula irá governar esse país”, disse a Erika Kokaym deputada federal pelo PT-DF.

“Lula disse em live: vocês são os meus braços e minhas pernas. Temos que fazer a campanha no dia a dia”, Julimar dirigente da Contracs.

"Lula representa a esperança e um ato de justiça no  Brasil" , Marcos Lombardi Cuzzi, presidente da FUTAC.

“É muito importante intercâmbio entre Brasil, América latina e Caribe. Temos 40 dias, a nossa vida está em jogo”, disse José de Souza, o Souzinha, diretor Financeiro da CNTTL.

“O papel do sindicato é fazer a consciência de classe. Enfrentaremos militares e milicianos, mas temos experiência e vamos vencer essa eleição, que será muito difícil”, explica Eduardo Guterra, vice-presidente da CNTTL e presidente da FNP.

“Temos que fazer o nosso trabalho de formiguinha e eleger Lula”, disse Roberta Vieira, diretora da CNTTL.

“Eles estão denegrindo a urna eletrônica, mas foi esse mesmo pessoal – pai e filhos – que foram eleitos há 26 anos por esse sistema. A gente não só quer comida, a gente quer diversão e arte”, ironizou Paulo Alexandre, presidente da FENTAC e diretor da CNTTL.

“É importante que elejamos governos e parlamentares comprometidos com os trabalhadores. Temos que ir para a base e fazer esse debate”, disse Fábio Primo, vice-presidente do Sindicato dos Rodoviários da Bahia.

“Nossa unidade deve ser muito forte, temos que ganhar a eleição no dia a dia. Temos que derrotar o tucanistão e eleger Haddad no estado de São Paulo. Mas antes vamos cortar o salto alto, companheiros. 

"Temos que ganhar a eleição, não temos outra alternativa. Só a unidade dos trabalhadores irá garantir essa vitória de Lula. Viva a classe trabalhadores, vamos derrotar o fascismo”, Ricardo Saraiva Big - Secretário de Relações Internacionais da Intersindical - Central da Classe Trabalhadora (Brasil)

“No nosso país, tivemos governos péssimos de direita e hoje temos um governo progressista. São os governos de esquerda que dão voz aos trabalhadores”, Hugo Manuel Bautista Martinez , secretario general do Sindicato de Trabalhadores do transporte de passageiros do México.

 



Secretário Nacional de Comunicação da CNTTL: José Carlos da Fonseca - Gibran

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