FABIO RODRIGUES POZZEBON / AGÊNCIA BRASIL - ARQUIVO
O documento “Carta aos Brasileiros, em Defesa da Democracia” ultrapassou nesta sexta-feira (29), a marca de 434 mil adesões, desde que foi publicado na última terça (26), e a previsão é que atinja meio milhão de assinaturas ainda nesta sexta. Outras sete milhões de pessoas acessaram o documento, por sua plataforma.
A Carta, uma iniciativa da Faculdade de Direito do Largo São Francisco, da Universidade de São Paulo (USP), está hospedada no site Estado de Direito, Sempre ! e pode ser assinada por qualquer pessoa interessada em defender a democracia brasileira dos ataques do presidente da República, Jair Bolsonaro (PL), que por diversas vezes questionou a lisura da votação, por meio de urnas eletrônicas.
Entre os assinantes do documento, que é uma nova edição da Carta aos Brasileiros que condenou o regime da ditadura militar (1964-1987), estão artistas, intelectuais, políticos, ex-ministros do Supremo Tribunal Federal e sindicalistas, como o presidente da CUT Nacional, Sérgio Nobre. Segundo o dirigente, não há nada mais importante do que defender a democracia. Nobre disse ainda que Central apoiará todas as iniciativas e manifestos em defesa da democracia e do sistema eleitoral, atacados por Bolsonaro durante 24h por dia.
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Empresários e entidades aderem ao movimento em defesa da democracia
Além da Carta aos Brasileiros, o documento “Em Defesa da Democracia e da Justiça", criado pela Federação das Indústrias de São Paulo (Fiesp), e assinado por entidades como a Federação Brasileira de Bancos (Febraban), a Federação do Comércio de Bens, Serviços e Turismo do Estado de São Paulo (FecomércioSP) e as centrais sindicais ,será lido no dia 11 de agosto na Faculdade de Direito da USP.
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A reação do presidente da República
Em tom jocoso, o presidente da República, Jair Bolsonaro desdenhou da carta em defesa da democracia e creditou a uma perseguição política o documento criado pelos empresários da Fiesp. Em seu deboche, pelo Twitter, Bolsonaro “assinou” uma carta no mesmo tom.
Ataques de hackers
Segundo os organizadores da Faculdade de Direito, o site que hospeda a carta sofreu mais de 2.500 ataques de hackers. Até o momento os extremistas não obtiveram sucesso nos ataques.
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