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A luta em defesa dos empregos dos trabalhadores e trabalhadoras portuários e contra a privatização dos portos será intensificada no país.
O alerta é dos representantes sindicais das Federações de base Nacional dos Portuários (FNP), dos Estivadores (FNE) e dos Conferentes e Consertadores de Carga e Descarga, Vigias Portuários, Trabalhadores de Bloco, Arrumadores e Amarradores de Navios nas Atividades Portuárias (Fenccovib). Juntas as organizações representam cerca de 50 mil portuários no país.
Para debater ações conjuntas, lideranças dos portuários de todo o país realizaram Plenária Nacional, nos dias 17 e 18 em Brasília. Entre as ações aprovadas, os sindicatos dos trabalhadores filiados às Federações orientarão a categoria a permanecer vigilante e em estado de greve contra a iniciativa dos governos federal e estaduais em privatizar as Autoridades Portuárias e tentarem entregar essas administrações para as empresas privadas.
Outra luta permanente é prestar ampla solidariedade e apoio aos trabalhadores e trabalhadoras dos portos ameaçados por esse nefasto processo de privatização e exigir o cumprimento dos direitos conquistados nos acordos coletivos de trabalho.
Outra bandeira de luta é combater a política dos operadores portuários, que são os patrões responsáveis pelas operações portuárias no Brasil, para que renovem e incentivem a contratação de trabalhadores. “No Rio de janeiro, por exemplo, há 30 anos que o Ogmo (Órgão Gestor de Mão de Obra do Trabalho Portuário) não aumenta o número de trabalhadores e não oferece emprego para ninguém. Essa política precisa mudar urgentemente”, frisa o presidente da FNP e vice-presidente da CNTTL, Eduardo Guterra.
As entidades portuárias também aprovaram apoio ao movimento nacional dos caminhoneiros que são contra o aumento abusivo do diesel e lutam por condições decentes de trabalho. Em março, as entidades entregaram as pautas dos trabalhadores e trabalhadoras ao pré-candidato à presidência da República, Luis Inácio Lula da Silva. No documento, as entidades pediram a Lula que apoie a luta contra o desmonte promovido pela política neoliberal de Guedes e Bolsonaro.
Secretário Nacional de Comunicação da CNTTL: José Carlos da Fonseca - Gibran
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