“Alíquota única do ICMS sobre o diesel não resolverá o problema da alta abusiva de preços”, destaca diretor da CNTTL

Litti reforça que essa medida aprovada não resolverá o problema da alta dos combustíveis e defende, além do fim do PPI, que seja reduzida a lucratividade da Petrobras sobre o diesel.

Por: Viviane Barbosa, da Redação da CNTTL
Publicação: 25/03/2022
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Foto de Lê Minh | Pexels

Enquanto o governo federal não colocar um fim na política de Preço de Paridade Internacional (PPI), adotada pela  Petrobras, os aumentos abusivos nos preços dos combustíveis e derivados continuarão.  Atualmente, os combustíveis são reajustados de acordo com a variação do petróleo no mercado internacional, cotado em dólar. 

Essa é a opinião do diretor da CNTTL (Confederação Nacional dos Trabalhadores em Transportes e Logística), Carlos Alberto Litti Dahmer, caminhoneiro autônomo de Ijuí-RS, a respeito da decisão dos secretários de Fazenda criarem uma alíquota única de ICMS (Imposto sobre Circulação de Mercadorias e Serviços) sobre o preço do óleo diesel nos estados aprovada na quarta-feira (24).

A adoção da alíquota única do imposto sobre o diesel ocorre para atender a uma lei aprovada recentemente pelo Congresso e sancionada pelo presidente Jair Bolsonaro.

Litti reforça que essa medida aprovada não resolverá o problema da alta dos combustíveis e defende, além do fim do PPI, que seja reduzida a lucratividade da Petrobras sobre o diesel.

"Nós temos condição de ser um país autossuficiente em petróleo. Não dá pra gente pagar um preço absurdo para engordar acionistas estrangeiros”, frisa  o diretor da CNTTL.
 



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