“Não dá para aceitar calado”, diz diretor da CNTTL sobre novo aumento do combustível

O preço médio de venda da gasolina, nas refinarias, passará de R$ 3,25 para R$ 3,86 por litro, um aumento de 18,25%. Para o diesel, o preço médio passará de R$ 3,61 para R$ 4,51 por litro, uma alta de 24,9%.

Por: Viviane Barbosa, da Redação da CNTTL
Publicação: 11/03/2022
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O novo aumento no preço da gasolina e do diesel, anunciado pela Petrobras na quinta-feira (10), acirrou a indignação dos caminhoneiros.

O preço médio de venda da gasolina, nas refinarias, passará de R$ 3,25 para R$ 3,86 por litro, um aumento de 18,25%. Para o diesel, o preço médio passará de R$ 3,61 para R$ 4,51 por litro, uma alta de 24,9%.

O diretor da CNTTL (Confederação Nacional dos Trabalhadores em Transportes e Logística) e caminhoneiro autônomo de Ijuí-RS, Carlos Alberto Litti Dahmer, disse que não dá para aceitar calado esse abuso no preço dos combustíveis. 

“Não podemos ficar de braços cruzados assistindo a um desmando desse tipo, tem crise mundial e pandemia. Tudo bem que o mundo sofra isso, e a gente vai sofrer junto, mas nós temos condição do ser um país autossuficiente em petróleo. Não dá pra gente pagar um preço absurdo para engordar acionistas estrangeiros”, desabafa o diretor da CNTTL.

Litti explica que esse novo reajuste de 18,25% tornará a vida dos brasileiros e dos caminhoneiros ainda mais difícil. “É uma questão de sobrevivência. Estou disposto a lutar, mas sozinho ninguém faz nada, uma andorinha só não faz verão. Para que possamos sair do atoleiro temos que reagir”, alerta o caminhoneiro.

Fim do PPI, Aposentadoria Especial e Piso Mínimo de Frete

Os caminhoneiros reivindicam 15 pautas prioritárias da categoria, que não foram atendidas até o momento pelo atual governo.

Entre as principais estão o fim da política de Preço de Paridade Internacional (PPI), adotada pela pela Petrobras desde 2016.  Desde então, os preços dos combustíveis são reajustados de acordo com a variação do petróleo no mercado internacional, cotado em dólar. 

Outra prioridade é que o Supremo Tribunal Federal (STF) decida pela constitucionalidade da lei que instituiu o Piso Mínimo do Frete.

A categoria também luta pelo retorno da aposentadoria especial com 25 anos de contribuição para o INSS, pela criação de Pontos de Parada e Descanso (Lei 13.103/2015) nas estradas, garantida na Lei do Motorista 13.103/2015, de uma Secretaria Nacional do Cooperativismo; implementação de um programa de renovação de frota para autônomos, entre outras.

A CNTTL representa 800 mil caminhoneiros autônomos e celetistas no país.

 



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