Informativo do Suport-ES convoca categoria para aderir à paralisação nesta sexta-feira (28)
O Dia dos Portuários, celebrado nesta sexta-feira (28), será marcado por paralisações e protestos em todo país contra a privatização dos portos públicos e pela manutenção dos empregos da categoria.
O alerta é das três entidades representativas dos trabalhadores
e trabalhadoras: as Federações de base Nacional dos Portuários
(FNP), dos Estivadores (FNE) e dos Conferentes e Consertadores de
Carga e Descarga, Vigias Portuários, Trabalhadores de Bloco,
Arrumadores e Amarradores de Navios nas Atividades Portuárias
(Fenccovib). Juntas as organizações representam cerca de 50 mil
portuários no país.
Os sindicatos portuários irão fazer assembleias
nesta quinta-feira (27) para deliberar sobre organização
da paralisação de sexta-feira que deve durar 12 horas. Em
Vitória, no Espírito Santo, a paralisação iniciará a partir das 7h
da manhã nas entradas do porto na Ilha do Príncipe, em Capuaba e em
Portocel. No Rio de Janeiro, também está programada
manifestação organizada pelo Sindicato dos Portuários.
As entidades aprovaram essa ação unificada em Plenária Nacional, em
dezembro do ano passado. Esta é a segunda paralisação
nacional, a primeira aconteceu em 20 de dezembro e parou as
atividades da CODESA (Companhia de Docas do Espírito Santo) --
considerada o maior complexo portuário do país e do estado --
e também dos portos do Rio de Janeiro e de outras
localidades.
“Assim como no dia 20 de dezembro amanhã será maior. Somos uma
categoria diferenciada, somos de luta e continuaremos na luta.
Neste dia 28 de janeiro, Dia do Portuário, faremos
outra grande paralisação", diz o presidente da FNP e
vice-presidente da CNTTL, Eduardo Guterra.
Entre as principais reivindicações dos portuários estão: a
manutenção da Autoridade Portuária Pública; contra a extinção do
trabalho avulso; pelo emprego dos trabalhadores (as) das operadoras
e administrações portuárias, que abrange a força de trabalho desde
o pessoal da limpeza, passando pelos administrativos e técnicos
especializados até a guarda portuária.
Outras lutas são abertura de negociação nacional do Acordo Coletivo
de Trabalho, bem como a preservação dos direitos da categoria que
foram conquistados com muita luta pelos sindicatos dos
Portuários e Federações.
Privatização da CODESA avança
O ministro da Infraestrutura, Tarcísio de Freitas, anunciou
em janeiro a privatização da Codesa e dos portos de
Vitória e Barra do Riacho, que ficam no litoral capixaba. A
Agência Nacional de Transportes Aquaviários (ANTAQ) aprovou o
edital de desestatização, que deverá ser feito pelo Banco
Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES) e pelo
Ministério.
“A privatização da CODESA abre caminho para a venda de outros
portos, ou seja, entregar à iniciativa privada (por vezes às
empresas estrangeiras) as Autoridades Portuárias de norte a sul do
Brasil. Com certeza, o empresariado interessado nessa fatia
lucrativa da infraestrutura do país está em festa”, alerta o
presidente do Sindicato dos Portuários do Rio de Janeiro e diretor
da CUT-RJ, Sergio Magalhães Giannetto.
O sindicalista explica que o momento cobra muita responsabilidade.
“A negociação com o governo é pesada e difícil, precisamos deixar
claro que nossa categoria está unida e disposta a enfrentar as
adversidades em defesa da classe portuária”.
As entidades representativas dos portuários anunciam mais
paralisações e protestos para barrar a entrega do patrimônio
brasileiro para iniciativa privada. Agora em fevereiro, está
programada paralisação de 18 horas e em março de 24 horas.
Secretário Nacional de Comunicação da CNTTL: José Carlos da Fonseca - Gibran
Redação CNTTL
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