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O diretor da CNTTL (Confederação Nacional dos Trabalhadores em
Transportes e Logística), Carlos Alberto Litti Dahmer, conversou
com o colunista do
UOL, Chico Alves, sobre a situação preocupante de
aproximadamente 2 mil caminhoneiros brasileiros que estão parados
há 15 dias na fronteira entre a Argentina e
o Chile.
O governo chileno está exigindo que todos os caminhoneiros façam
testes de COVID-19 para entrar ao país, mas a
infraestrutura sanitária não está dando conta da alta demanda.
Segundo informações da imprensa local, a falta de testes para todos
caminhoneiros tem gerado filas enormes na região de Cristo
Redentor-Libertadores, na Argentina.
"Além dos caminhoneiros brasileiros, estão na mesma situação profissionais da Argentina, Paraguai, Bolívia e os próprios chilenos, em um total estimado de 5 mil caminhões", diz o sindicalista.
O jornalista do UOL informa que por causa dessa nova diretriz, o
fluxo naquele trecho, que era de até 900 caminhões por dia, não
passa agora de pouco mais de 100 veículos.
Por conta disso, o governo argentino decidiu impedir que os
caminhões cruzem a fronteira até que o problema seja resolvido,
para evitar que os motoristas fiquem retidos no meio da estrada, em
situação dramática, sem infraestrutura de apoio.
Litti disse ao colunista que espera que o ministro da
Infraestrura, Tarcísio de Freitas, apresente soluções diplomáticas
para dar agilidade ao processo, para que o caminhoneiro não
continue exposto às más condições de alimentação e saúde.
Até o fechamento dessa matéria, a situação permanecia sem
alterações e os caminhoneiros permaneciam aguardando na
fronteira.
Com informações do Chico Alves, jornalista do UOL
Secretário Nacional de Comunicação da CNTTL: José Carlos da Fonseca - Gibran
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