Ato na portaria da Vale no Complexo de Tubarão, em Vitória, foto: Facebook Sindfer
A luta contra as demissões de ferroviários na empresa Vale no
Espírito Santo segue forte. Dirigentes do Sindfer-CUT (Sindicato
dos Ferroviários do Espírito Santo e Minas Gerais), filiado à
CNTTL, realizaram na manhã desta segunda-feira (17) protesto no
Complexo de Tubarão, em Vitória, contra as demissões e
exigiram da empresa abertura das negociações da PLR
(Participação nos Lucros e Resultados).
Segundo o Sindicato, as demissões da Vale estão acontecendo desde
dezembro do ano passado e isso está afetando a saúde mental dos
demais trabalhadores.
“Com menos empregados, os que ficaram estão sobrecarregados. Há um
clima interno pesado de incerteza entre os empregados, que
trabalham sob a pressão psicológica de que podem ser os próximos a
adquirirem problemas de saúde e serem descartados”, denuncia o
presidente do Sindfer, Wagner Xavier.
O sindicalista disse que as condições de trabalho da mineradora
estão adoecendo os trabalhadores. “Não se pode dizer que as
condições de trabalho na empresa são análogas à escravidão, mas se
assemelham. Em troca de um salário mensal, a Vale suga o corpo, a
mente e a alma do trabalhador, provocando nesse empregado um forte
esgotamento físico e mental", alerta.
O Sindicato denuncia que não só na base no Espírito Santo e
Minas Gerais que esses problemas vêm acontecendo. "A situação é
preocupante em todo o país. Trabalhadores nas minas de minério de
Minas Gerais e do Norte são submetidos às mesmas condições indignas
de trabalho”, completa Xavier.
O Sindfer ingressou com ações na Justiça e conseguiu
reverter cerca de 50 demissões de trabalhadores que estavam com
problemas de saúde. Segundo reportagem do site Século Diário, cerca
de 100 ferroviários da Vale de Vitória foram demitidos nos últimos
dois meses.
Abertura nas negociações da PLR
Outra pauta do Sindfer é a reabertura das negociações com a Vale do
pagamento da Participação nos Lucros e Resultados (PLR). Em
assembleia realizada em dezembro do ano passado, os trabalhadores
rejeitaram a proposta de PLR rejeitada pela mineradora.
Segundo o Sindicato, a empresa incluiu no modelo de pagamento do
benefício um fator de redução de 5% do valor da PLR a todos os
empregados que sofrerem algum tipo de punição administrativo ao
longo do ano.
Secretário Nacional de Comunicação da CNTTL: José Carlos da Fonseca - Gibran
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