Saguão da ITA no GRU Airport
Após completar seis meses no mercado da aviação, transportando
quase 100 mil passageiros, a Itapemirim Transportes Aéreas, empresa
do Grupo Itapemirim de transporte rodoviário, voltou ao chão.
A CNTTL (Confederação Nacional dos Trabalhadores em Transporte e
Logística) repudia a postura da empresa que suspendeu as operações
do modal aéreo no país na última sexta-feira (17), à noite,
pegando de surpresa passageiros e funcionários.
O clima de indignação e revolta nos aeroportos em todo o país só
tem aumentado. Passageiros reclamam, com razão, do descaso da
empresa que cancelou todos os voos faltando poucos dias para o
Natal.
E por outro lado, os funcionários da companhia – aeroviários
e aeronautas—vivem momentos de insegurança. Após um período difícil
da pandemia de COVID-19 que atingiu drasticamente o setor da
aviação -- quase sete mil postos de trabalho foram
fechados -- muitos trabalhadores conseguiram ser recolocados na ITA
e agora estão com seus empregos ameaçados.
Os motivos dessa decisão brusca da empresa, que está em recuperação judicial, ainda não estão claros, mas há sinais de problemas de gestão e financeiros.
DEFESA DOS DIREITOS
A CNTTL manifesta preocupação com futuro dos empregos e direitos dos trabalhadores e trabalhadoras da ITA, que se dedicaram dia e noite para que a companhia decolasse e, por isso, defende que todos os seus direitos sejam cumpridos.
O Sindigru (Sindicato dos Aeroviários de Guarulhos) ingressou com ação coletiva junto à Justiça do Trabalho, com pedido de tutela de urgência, pleiteando que a ITA cumpra as garantias de pagamento de salários e benefícios à categoria, além danos morais e intervenção do Ministério Público.
DESCASO NO TRANSPORTE RODOVIÁRIO DE SJC
Para a CNTTL, o descaso do Grupo Itapemirim coloca em risco
também o futuro do transporte coletivo da cidade de São José dos
Campos, interior de São Paulo.
A empresa venceu licitação do transporte de ônibus na cidade e está
prevista para operar no sistema em 2022.
O Sindicato dos Condutores do Vale do Paraíba, filiado à CNTTL, tem feito denúncias e alertas sobre a crise da Itapemirim nos últimos meses, mas lamentavelmente foram ignoradas pela Prefeitura de SJC.
“Grupo Itapemirim foi flagrado desrespeitando direitos trabalhistas e abandonando à própria sorte o serviço de transporte público em outras cidades do país, como ocorreu, por exemplo, em Nova Friburgo (RJ)”, destaca nota do Sindicato.
A CNTTL apoia a luta do Sindicato dos Condutores e reforça
que este modelo da Itapemirim pode levar ao colapso o sistema de
transporte na cidade de São José dos Campos em 2022, prejudicando
milhares de pessoas que dependem do serviço de ônibus
diariamente.
A Confederação Nacional dos Trabalhadores em Transportes e
Logística exige que o Grupo Itapemirim atenda aos pedidos dos
sindicatos que estão cumprindo o seu legítimo direito em defender
de forma intransigente os empregos e direitos de seus trabalhadores
e trabalhadoras.
Secretário Nacional de Comunicação da CNTTL: José Carlos da Fonseca - Gibran
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