Plenária Nacional dos Portuários decidirá greve contra privatização da Codesa

O dirigente da FNP e vice-presidente da CNTTL, Eduardo Guterra, disse que não é somente a preservação de empregos que preocupa os trabalhadores, e sim o custo das tarifas que prejudicarão toda a sociedade brasileira.

Por: Viviane Barbosa, Redação CNTTL com Rosely Rocha da CUT Nacional
Publicação: 01/12/2021
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Codesa-ES foto: Codesa

Portuários de todo o país realizarão na próxima semana, nos dias 7 e 8 de dezembro, Plenária Nacional que poderá aprovar paralisação contra privatização da Companhia de Docas do Espírito Santo (Codesa) e das  Autoridades Portuárias.

O encontro, que acontecerá em Brasília de forma híbrida (presencial e on-line), é promovido pelas três federações que representam os trabalhadores - Federação Nacional dos Portuários (FNP), Federação Nacional dos Estivadores (FNE) e Federação Nacional dos Conferentes e Consertadores de Carga e Descarga, Vigias Portuários, Trabalhadores de Bloco, Arrumadores e Amarradores de Navios, nas Atividades Portuárias(Fenccovib). As entidades representam 60 mil portuários.

A ameaça de privatização avança nos planos do presidente Jair Bolsonaro (PL), mas encontra resistência dos trabalhadores, entre prefeitos, governadores e aliados do Executivo, que veem prejuízos para o Brasil e para os brasileiros com a venda dos portos públicos.

4 mil trabalhadores podem entrar em greve contra a privatização dos Portos

Caso a privatização da Companhia de Docas do Espírito Santo (Codesa) aconteça abrirá caminho para a privatização da Autoridade Portuária, colocando em risco emprego de 240 trabalhadores e trabalhadoras da empresa, e mais adiante os de outros 4 mil, que atuam nos 34 portos do país, incluindo os concursados da Guarda Portuária.

Em entrevista à jornalista Rosely Rocha do Portal da CUT, o dirigente da FNP e vice-presidente da CNTTL, Eduardo Guterra, disse  que não é somente a preservação de empregos que preocupa os trabalhadores, e sim o custo das tarifas que prejudicarão toda a sociedade brasileira.

“A privatização é ruim porque a Autoridade Portuária não concorre com outros setores empresariais. Se for constituída uma Sociedade de Proposta Específica [SPE] como quer o governo para administrar os portos, essa empresa vai querer lucrar, pagar dividendos para os acionistas, passar a concorrer com outras empresas já instaladas e, consequentemente as tarifas portuárias vão subir. O Espírito Santo perde com a fuga de cargas e poderemos perder o controle dos portos, que é uma área de soberania nacional estratégica, e quem sempre paga é a população”, conta Guterra ao Portal da CUT.

O dirigente afirma ainda que “são as autoridades portuárias que têm o papel público de administrar junto com prefeituras, governos estaduais e federal. 

“A greve poderá ocorrer, se o governo federal insistir no processo de privatização dos portos. A esperança da categoria é o Tribunal de Contas da União (TCU), que está analisando a legalidade do processo de privatização da Codesa. Não tenha dúvida de que haverá uma paralisação, se o governo insistir na venda da Codesa, o movimento poderá se espalhar por todo o país”, frisa Guterra ao Portal da CUT



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