Codesa-ES foto: Codesa
Portuários de todo o país realizarão na próxima semana, nos dias 7 e 8 de dezembro, Plenária Nacional que poderá aprovar paralisação contra privatização da Companhia de Docas do Espírito Santo (Codesa) e das Autoridades Portuárias.
O encontro, que acontecerá em Brasília de forma híbrida (presencial e on-line), é promovido pelas três federações que representam os trabalhadores - Federação Nacional dos Portuários (FNP), Federação Nacional dos Estivadores (FNE) e Federação Nacional dos Conferentes e Consertadores de Carga e Descarga, Vigias Portuários, Trabalhadores de Bloco, Arrumadores e Amarradores de Navios, nas Atividades Portuárias(Fenccovib). As entidades representam 60 mil portuários.
A ameaça de privatização avança nos planos do presidente Jair
Bolsonaro (PL), mas encontra resistência dos trabalhadores, entre
prefeitos, governadores e aliados do Executivo, que veem prejuízos
para o Brasil e para os brasileiros com a venda dos portos
públicos.
: 4
mil trabalhadores podem entrar em greve contra a privatização dos
Portos
Caso a privatização da Companhia de Docas do Espírito Santo (Codesa) aconteça abrirá caminho para a privatização da Autoridade Portuária, colocando em risco emprego de 240 trabalhadores e trabalhadoras da empresa, e mais adiante os de outros 4 mil, que atuam nos 34 portos do país, incluindo os concursados da Guarda Portuária.
Em entrevista à jornalista Rosely Rocha do Portal da CUT, o dirigente da FNP e vice-presidente da CNTTL, Eduardo Guterra, disse que não é somente a preservação de empregos que preocupa os trabalhadores, e sim o custo das tarifas que prejudicarão toda a sociedade brasileira.
“A privatização é ruim porque a Autoridade Portuária não concorre com outros setores empresariais. Se for constituída uma Sociedade de Proposta Específica [SPE] como quer o governo para administrar os portos, essa empresa vai querer lucrar, pagar dividendos para os acionistas, passar a concorrer com outras empresas já instaladas e, consequentemente as tarifas portuárias vão subir. O Espírito Santo perde com a fuga de cargas e poderemos perder o controle dos portos, que é uma área de soberania nacional estratégica, e quem sempre paga é a população”, conta Guterra ao Portal da CUT.
O dirigente afirma ainda que “são as autoridades portuárias que têm o papel público de administrar junto com prefeituras, governos estaduais e federal.
“A greve poderá ocorrer, se o governo federal insistir no processo de privatização dos portos. A esperança da categoria é o Tribunal de Contas da União (TCU), que está analisando a legalidade do processo de privatização da Codesa. Não tenha dúvida de que haverá uma paralisação, se o governo insistir na venda da Codesa, o movimento poderá se espalhar por todo o país”, frisa Guterra ao Portal da CUT
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