Foto: divulgação
As maiores centrais sindicais do Brasil divulgaram
nota nesta segunda-feira (23) repudiando a tentativa
do governo Bolsonaro implementar mais uma nova reforma
trabalhista, sob o manto parlamentar.
Confira:
Depois de a carteira verde amarela e a MP 1.045 terem sido
derrotadas pela pressão, resistência e luta do movimento sindical,
o governo Bolsonaro tenta mais uma vez implementar uma nova reforma
trabalhista, sob o manto parlamentar.
Trata-se, mais uma vez da obsessão política de uma perigosa elite
financeira de extinguir qualquer amparo e proteção ao trabalhador.
Essa elite nem sequer disfarça sua falta de argumentos para tal
investida.
Agora, por meio de seus porta-vozes no governo, defende que a
“flexibilização trabalhista resolveria o problema do alto
desemprego e melhoraria as condições para os informais”. É mais uma
manobra que insiste em aprofundar a reforma de Michel Temer. Uma
reforma que conduziu o Brasil à crise que eles mentirosamente dizem
tentar resolver: aumento recorde do desemprego e da miséria. Nos
anos anteriores à reforma de 2017 o Brasil estava no caminho do
crescimento.
Estávamos na lista dos países mais industrializados, o desemprego
era baixo, pouco a pouco a desigualdade diminuía e o povo
brasileiro vivia a amplamente noticiada ascensão da Classe C, com
maior acesso a bens e serviços. Tudo sob plena vigência da CLT.
Na contramão daquele crescimento, ao retirar ainda mais direitos, o
governo aumentará o contingente de desempregados e miseráveis que,
oprimidos pela necessidade de sobrevivência, acabarão se dispondo a
trabalhar em qualquer condição para poder comer e, com sorte, morar
em algum lugar. Talvez seja essa a ideia desse grupo. Além de
repudiar, resistiremos e reagiremos contra essa e qualquer outra
medida nefasta.
Vamos dialogar com os parlamentares e pressioná-los, organizar
manifestações e também mostrar para as nossas bases, em 2022, quais
os candidatos que estão comprometidos com os interesses dos
trabalhadores. Como na luta exitosa que fizemos contra a MP 1.045:
“se votar, não volta”.
Reafirmamos que para gerar emprego digno e melhorar as condições
de trabalho é preciso investir em infraestrutura e em setores
intensivos de mão de obra, dar atenção especial às micro, pequenas
e médias empresas, investir em educação e formação profissional,
além de reindustrializar o país fomentando o crescimento e cobrindo
os desempregados e os informais com postos de trabalho e direitos
previstos na CLT.
Garantir direitos e valorizar o trabalho proporciona ao conjunto
dos trabalhadores maior segurança para se planejar, tempo livre
remunerado, fundo de garantia e poder de consumo. E essa é a mais
poderosa força para aquecer a economia e promover o crescimento
inclusivo de um país.
São Paulo, 22 de novembro de 2021
Sergio Nobre, Presidente da CUT (Central Única dos
Trabalhadores)
iguel Torres, Presidente da Força Sindical Ricardo Patah,
Presidente da UGT (União Geral dos Trabalhadores) Adilson
Araújo,
Presidente da CTB (Central dos Trabalhadores e Trabalhadoras do
Brasil)
José Reginaldo Inácio, Presidente da NCST (Nova Central Sindical de
Trabalhadores)
Antonio Neto, Presidente da CSB (Central dos Sindicatos
Brasileiros)
Atnágoras Lopes, Secretário executivo nacional da Central Sindical
CSP-Conlutas
Edson Carneiro Índio, Secretário-geral da Intersindical Central da
Classe Trabalhadora
Emanuel Melato, Coordenador da Intersindical – Instrumento de
Luta
José Gozze, Presidente da Pública Central do Servidor
Secretário Nacional de Comunicação da CNTTL: José Carlos da Fonseca - Gibran
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