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Caminhoneiros autônomos e celetistas de várias regiões do país realizarão neste sábado (18) um Encontro Nacional, em Brasília, para debater uma agenda de lutas unificadas em prol da categoria. O evento será realizado de forma presencial (abaixo endereço) e é organizado pela Confederação Nacional dos Trabalhadores em Transportes e Logística (CNTTL), Conselho Nacional do Transporte Rodoviário de Cargas (CNTRC) e pela Associação Brasileira de Condutores de Veículos Automotores (Abrava).
"Já realizamos reuniões com os caminhoneiros dos Portos de Santos-SP e Itajaí-SC e em Recife. Vamos ampliar com a vinda de mais caminhoneiros de várias regiões neste dia 18, em Brasília. A nossa luta é contra um único explorador, que nos dá chibatadas todos os dias: o preço do diesel, do frete, além das precárias condições de trabalho e da rotina perigosa nas estradas", explica o diretor da CNTTL e presidente do Sindicato dos Transportadores Autônomos de Carga de Ijuí-RS, Carlos Alberto Litti Dahmer.
Litti explica que o Encontro busca a unidade nas lutas dos caminhoneiros caminhoneiros em defesa da constitucionalidade do Piso Mínimo de Frete; do retorno da Aposentadoria Especial aos 25 anos de serviço, do direito ao voto em trânsito entre outras pautas. Outra pauta que será debatida são as consequências do Programa BR do Mar para categoria.
Em vídeo (abaixo), o caminhoneiro autônomo, Marconi França fez um apelo para que a categoria participe. “Eu tenho a minha ideologia e a minha religião. Não importa se você é de esquerda ou de direita, pedimos para venha participar dessa reunião nacional em Brasília para debater a situação da nossa classe”, frisa o líder dos caminhoneiros em Pernambuco.
Pautas estão paradas há três anos
Os caminhoneiros estão insatisfeitos com tanta exploração e também com a insensibilidade do Governo Federal, do Supremo Tribunal Federal (STF) e do Congresso Nacional referente às reivindicações do setor que estão paradas desde 2018.
Essas pautas são fruto da greve da categoria realizada em 2018, que parou o Brasil por 10 dias, gerando uma crise de abastecimento.
As lideranças dos caminhoneiros ao longo de 2020 e 2021 realizaram protestos e paralisações no país para cobrar o cumprimento dessa agenda de lutas esquecida pelas autoridades.
Litti explica que é urgente que o Governo faça uma revisão da política de preços do óleo diesel da Petrobras. “Em 2018 o Brasil parou porque o diesel estava em R$ 2,93/litro. Hoje, o diesel é no mínimo R$ 4,30/litro e os fretes pagos pelo transporte de cargas são os mesmos de 2018: 60% do valor do frete é gasto com combustível”, disse.
O caminhoneiro reclama que o Piso Mínimo de Frete precisa ser definido e julgado pelo STF, já se passaram três anos e ainda não foi implementada a constitucionalidade da política de piso mínimo para transporte rodoviário.
O diretor da CNTTL também enfatiza a necessidade de a Agência Nacional de Transportes Terrestres (ANTT) contratar um Instituto para realizar estudos e cálculos para reajustar o Piso Mínimo de Frete.
“É urgente que a agência licite novo Instituto para fazer acompanhamento do piso com a metodologia exigida pela lei. O contrato venceu em janeiro e, desde lá, não há atualização dos custos dos insumos”, apontou.
A CNTTL e as entidades representativas dos caminhoneiros enviaram cartas e documentos em setembro de 2020 para a Presidência da República, ao STF e ao Congresso cobrando uma resposta sobre as reivindicações, mas até agora nenhum retorno.
Serviço
Encontro Nacional dos Caminhoneiros
Local: Hotel Laguna Plaza, em Brasília
Horário: 9h às 17h
Endereço: Praça Central 3ª Avenida Contorno A4 - Núcleo
Bandeirante, Brasília
Assista o vídeo com convocação das entidades
Secretário Nacional de Comunicação da CNTTL: José Carlos da Fonseca - Gibran
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